quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Terça-feira, 22 de Abril de 2008

[Epitáfio] abraço etério
Boas notícias vieram somadas a bons ares, que chegaram trazendo tanto uma chuvinha nojenta, como a princesinha de Londrina. Parece mesmo que é quando tudo dá errado que as coisas dão certo, ou seja, mesmo com uns desencontros e dias preenchidos por desventuras em série conseguimos iniciar o processo de si conhecer.
Si conhecemos na cozinha, cozinhando e comendo (beijinho, lasanha, etc).
Si conhecemos na minha casinha, enquanto primeira visita que recebo em Marília.
Si conhecemos indo pela primeira vez numa boate GLS, vendo uma revista pornográfica (prefiro não comentar).
Si conhecemos, ela me ouvindo cantar e desfilando seminu pela casa... si conhecemos, um cadinho de nada!
Sinto-me mais leve em ter tentado compartilhar o Renan solitário de Marília, mesmo em seus complexos e dificuldades afetivas. Diria até, como os Titãs: “Queria ter abraçado mais, amado mais, aproveitado mais, as pessoas como elas são... os amigos, o por do sol, etc”. Completaria dizendo que nossas vidas só tem sentido se aproveitada nesses pequenos momentos.
Pena eu só me expressar com palavras, estou tentando aprender uma forma de ser mais carinhoso em meus atos cotidianos. Podendo me orgulhar da simple life que tenho, além de dar esperanças a minha alma de Muriel/Mariel (querendo ser outra pessoa e poder me casar).
Talvez a pior coisa que admiti nesse final de semana, foi minha condição de turista. Sou um turista por não poder conviver, compartilhar uma história com as pessoas que gostaria. Da mesma forma que elas me admitem enquanto um turista e por isso eu só existiria no verão.
Me senti leve, relaxado, des-carente com a visita da kah, mas me descobri: desesperançado, desanimado em ficar querendo construir algo que não posso. Infelizmente o Diabo já venceu com sua ampulheta e meu tempo passou. Não sou mágico, não posso fazer as coisas sozinho, nem inventar algo que não exista: uma vivência, uma cumplicidade de longa data com meus amigos de Votu. Desse modo à realização nas pequenas coisas, em dados momentos, tornou-se um artigo de luxo fazendo do meu coração uma fumaça invisível.
Digo em verdade minha querida, que se os fantasmas me deixassem eu faria um pacto com seu coração. Eu em lágrimas e em vontade de unir forças, lutando por sonhos. Aquela coisa de um pensar no outro e conviver, estar junto.
Por favor, não deixe a vida nos vencer assim, não deixe os sentimentos sumirem... não quero perdê-los como faço todos os dias. Isso em especial para a Kah, o Rafa e o Matt. Todos os dias eu perco vocês, e mesmo as palavras não podem trazer de volta, mas me ajudam a permanecer enquanto um turista que de vez em quando visita vossas vidas.
Acho que é melhor ser um turista do que um cadáver, esquecido ou lembrado, mas totalmente abandonado... “São fantasmas que me sopram aos ouvidos coisas que eu nem quero saber...”.
(Queria escrever mais, mas se o fizer pode ser que ninguém leia, e nesse caso eu gostaria de que essa postagem fosse lida. Ao menos isso para não me tornar um cadáver heheheheh... mil beijos galerinha, até mais. Tudo depende do próximo pacote de viagem).

Comentários:
kahh disse...
Nao teria graça eu ter um blog qdo vcusa tao bem as palavras e diz tdo.turistas...eu sinto q sinto o mesmo,mas prefiro pensar nisso como akeles festivais d livros e filmes q tdo mundo vai e onde tdos se divertem e q soh acontecem nos veroes e primaveras da vida.se tdo fosse sumindo assim, acabariamos, nao. Na verdade nao se some, se soma, e os sentimentos acabam se fortificando mesmo q seja por tras da neblina da saudade.^^o proximo pacote vai ser ainda melhor, com direito a mais gente, mais comida, mais coisas a compartilhar.kianças xeias d coisas para fazer antes d morrer, nao eskeça do lanche q vc ainda tem pra ir comer lah, ahuaehue.=**
23 de Abril de 2008 20:53

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