quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Limbo


Não há um começo, um meio e um fim, apenas uma mescla sobre estados de consciência inventados. É como uma personalidade onde os segredos de Pandora são manipulados para os quais ao Renan está reservado a aparência social e ao Khydo a essência intelectual desenfreada (sem limites). As somas desses dois formam um terceiro eu incógnita sobre a real essência. Os estados de existência nos quais eu me construo cotidianamente são fluidos, independentes de qualquer essencialidade. Tudo tanto pode, como não, ser imaginação. Questões inteiramente simbólicas de valorizações elencadas ao acaso dessa mistura que é o “todo” aparente. Experiências sensoriais que não possuo classificação convencionada pela ciência para enquadrar... Quem sabe não seria a fenomenologia?
Assim nasce um blog escondendo o que ao Renan deveria ser natural, porém inconveniente para sociedade e as situações de acaso. Somos um constructo de ânsias por liberdade esquizofrênicas enlouquecidas pela velocidade do eu dialético.
Não esperamos a compreensão de terceiros, pois nos bastamos em sentimentos e códigos ocultos. Publicizamos o discurso na intenção de alargar essas experimentações, como também nos reinventarmos em outros espaços como o virtual.
Independente de qualquer engessamento que as palavras e as imagens venham representar aqui, eu acredito que podemos dialogar revisitadamente o não eu já estranho a quem lhe pariu (circunstancialmente irreconhecível), para algo além da hermenêutica ou semiótica. Apenas ansiamos o “nada” pós-moderno apático que desencanta ou desmerece qualquer supremacia de coisas e megalomanias culturais.
Não somos nem estamos, nem isso ou qualquer questão tem mesmo importância. Criticamente recriticando tentamos atingir um estado desconstrutivo, irracional... Fim.

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