terça-feira, 29 de abril de 2008

Terça-feira



Estou felizérrimo, ia sair para uma reunião tendo aula depois, quando a maior chuva do mundo começa a cair. Ainda para aumentar minha ansiedade o Matt estava on e não podia ir até os pcs com msn... tudo apenas colaborou para me deixar irritado e acabar com meu ultimo maço. Se ainda vai piorar mais prefiro tomar um tiro. Isso pq não falei tudo o q deu errado hj, prefiro nem entrar em detalhes a melhor coisa a fazer é cerrar um cigarrinho agora e chupar o dedo.
Odeio essa chuva da porra, o sol, o frio exagerado, eu odeio quando o tempo não me obedece!

segunda-feira, 28 de abril de 2008

2+2=5

Hoje começa toda arte. Vou para Votu, enviarei a bendita carta das reflexões/considerações (Alcorão) e Bum!
A pior coisa que poderia me acontecer é morrer, e eu que deveria estar preocupado, não estou. Já perdi muito tempo da minha vida com mentiras, repressão, infelicidade e solidão. Agora quero correr atrás do que acho certo. Não quero nem saber, dessa vez, só vou viver sem me arrepender mais tarde.
Se os pingüins estão em extinção o negócio é me tornar uma brisa e sair sem limites correndo o mundo, sem controle, nem lágrimas. Somente tocando quem se aproxima e ficando onde encontrar minha sina.
Pois que as últimas batidas desse velho coração, bombe uma brisa tão forte a ponto de fazer um enorme furacão. Quero girar o mundo e me divertir, porque viver é um caos e o mundo vai terminar em um grande Bada Bum, como diz a Liloo no “Quinto Elemento”. Se não posso fazer meu destino, posso ao menos me jogar sem rumo, espero que quem me pegue saiba bem o que fazer com seu novo brinquedo. Isso se alguém tiver chance de me encontrar... como o futuro a ninguém pertence, vou viver as minhas somas.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

O que sonham as borboletas?

Hoje me deu uma saudade dos dias frios e chuvosos que eu tinha na minha infância. Época em que ficava assistindo desenhos o dia inteiro, enrolado em um cobertor esperando o chazinho quente com biscoitos que minha Vózinha traria. Sem preocupações nem responsabilidades, apenas conforto, amor e felicidade.
Viver não era problema porque não existia passado ou futuro, somente o presente. Em que aproveitava para viver, de forma realmente intensa, os detalhes de cada momento. Fosse nas viagens para praia, como sentindo o cheirinho do misto quente já frio em minha lancheirinha do maternal.
Tudo parecia mais gostoso, mais simples e verdadeiro, pois as dúvidas eram passageiras e não dependiam de esperanças, nem da realidade. Se alguma incerteza persistisse, bastava expelir algumas lágrimas e logo um cafuné acalmaria meus tormentos.
Do que mais gostava e faz mais falta, não é o frio, e sim o fato de nunca me sentir sozinho. Família parecia algo para vida toda, como os amigos e os namoricos também. Não existia uma consciência de que o mundo, da mesma forma que todas as coisas, chegariam a um fim. Nisso inventaram a morte, os problemas, a distância, o esquecimento, a solidão, a responsabilidade e tantas coisas mais, que me deixam uma dúvida: Quem é mais sábio e vive melhor, o adulto ou a criança?
Pena não estar frio o bastante, queria tanto uma desculpa para pedir um abraço morno, manhoso e gostoso. Poder ser embalado por braços que me protejam e se fundam com os meus. Quero sentir no peito a alegria que apenas uma criança pode entender, quando ao deitar-se no travesseiro fecha os olhos, conclui sua vida e iniciar outra, sempre mais nova, e melhor e mais bela ao amanhecer.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Arroto com gosto de Coca-cola


Depois do Matt, agora é minha vez de ficar preocupado com minha avó. Bem a “Vozinha”, que é minha favorita, está com suspeitas de câncer. Essa notícia veio somada a de uma amiga bem jovem e lindíssima estar com uma espécie de câncer incurável. Infelizmente esses casos não são como os da Irmã Selma em que podemos dar risadas.
Fora isso continuo mergulhado em um niilismo oportunista até o momento em que eu venha a explodir ou crie juízo, quem sabe, né! “I wanna be away from here”. Pensando também em como é difícil quando queremos crescer, a custas de uma independência que arranque os sorrisos do nosso rosto.
Nisso já torrei tanto dinheiro quanto pude, mais de 1000 reais de um limite que não possuo. Pretendendo fazer minha última viagem dessa temporada, para depois retornar a escravidão que me aprisiona.
Assim pretendo continuar vivendo e realizando minhas obrigações, fumando, bebendo, vomitando o máximo que puder. Mantendo esperanças sobre doces ilusões acerca do futuro amargadas pelo presente em uma realidade pessimista.
É Kah, não consigo mais ser otimista como ainda tentei na última postagem. Entretanto no fundo, bem no fundo, nada mudou, eu continuo querendo apenas uma coisa que ficou chata repetir sempre. Na verdade isso acontece porque tem perdido o sentido pensar sobre algo que flutua no silêncio da incerteza. Esperança e expectativa sobre o futuro é um luxo que não posso me permitir ter, afinal de contas não importa o que façamos nós vamos mesmo morrer. Acelerar ou não esse processo não importa, desde que eu possa sorrir novamente agora. Nem que para isso seja necessário dar um arroto com gosto de Coca-cola.

(sem mais comentários, por enquanto)

terça-feira, 22 de abril de 2008

...

NEW RADICALS
Someday We'll Know


90 miles outside chicago
Can't stop driving
I don't know why

So many questions
I need an answer
Two years later you're still on my mind

Whatever happened to Amelia Earhart
Who holds the stars up in the sky
Is true love just once in a lifetime
Did the captain of the titanic cry?

(chorus)
Someday we'll know
If love can move a mountain
Someday we'll know
Why the sky is blue
Someday we'll know
Why I wasn´t meant for you

Does anybody know the way to Atlantis
Or what the wind says when she cries
I'm speeding by the place that I met you
For the 97th time..... tonight

(chorus)

Someday we'll know
Why Samson loved Delilah
One day I'll go
Dancing on the moon
Someday you'll know
That I was the one for you

(yeah yeah yeah yeah)



I bought a ticket to the end of the rainbow
I watched the stars crash in the sea
If I could ask god just one question
Why aren't you here with me....tonight

(chorus)



instrumental fade



IRA!
Eu Quero Sempre Mais

A minha vida, eu preciso mudar todo dia
Pra escapar da rotina dos meus desejos por seus beijos
Dos meus sonhos eu procuro acordar e perseguir meus sonhos
Mas a realidade que vem depois não é bem aquela que planejei

Eu quero sempre mais
Eu quero sempre mais
Eu espero sempre mais de ti

Por isso hoje estou tão triste
Porque querer está tão longe de poder
E quem eu quero está tão longe, longe de mim

Longe de mim
Longe de mim
Longe de mim

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Amor absoluto: assim se escraviza um escorpião (postagem curtinha)

Vou contar algo bem intimo, mas que já possui significado e vivência real para mim. Em uma postagem anterior havia dito que narraria um sonho, e é o que pretendo fazer agora.
Já sonhei e recordei esse sonho várias vezes, ele representa o que estou sentindo agora, só espero poder encontrar um dia uma imagem que o represente tal qual ele surge na minha memória.
No sonho vejo pés com botas feitas de coro de coelho andando por um chão de cascalho, como as de certas praias de água doce. Dava para ouvir o som conforme caminhava, em uma estrada rodeada por uma floresta de bambus balançando com o vento.

O céu é tão claro que mal se vêem algumas nuvens cinzas refletindo tanta claridade, isso tudo acompanhado por uma tênue luz azulada que parece estar em tudo que olho e configura mais ainda o aspecto de surreal. É como se fosse a lente de minha câmera, de um azul com branco embaçando e retirando parte das outras cores por todo o cenário.
Conforme me aproximo de uma porteira, ouço o som de uma madeira que bate sucessivamente dentro de um espaço de tempo determinado. Chegando ao local, compreendo que o som saia de uma mina d’água, que cai sobre um pedaço de bambu trabalhado e vai em direção a um poço. Nesse mesmo espaço circular, todo cercado pelos bambuzais que abraça toda clareira sobrando apenas espaço para a humilde casa de madeira ao lado da mina d’água.
O frio é imenso como se estivesse para nevar após uma chuva longa, e uma fumaça terna insiste em subir pela chaminé da casinha.

Dentro não há divisórias. A direita está uma espécie de cozinha com uma pequena dispensa, mesa e não me lembro de outros detalhes. Logo em frente, a lareira com algumas coisas em cima e uma panela escura ao lado ou no fogo, também não me recordo.
O casebre é bem apertadinho e acolhedor. A minha esquerda tem uma cama grande e bem fofa encostada à parede com lençóis e cobertores brancos, além de um gatinho persa branquinho e bem peludo ao centro da cama.
Nisso começo a me sentir cansado como se o sono já desejasse brincar comigo e fossemos nos divertir pela noite anunciada na fresta da janela, que igual à casa toda, é de madeira salvo algumas partes de vidro. Bonito mesmo são os furos em formato de coraçõesinhos em suas abas, e também presente nas cadeiras.
Não existe nenhuma forma de tecnologia muito refinada, sou eu e a claridade da lareira. Quando me deito, sinto o gozo particular de fugir do frio, chegando a vapores termais que saem da cama aquecida pela gatinha. Um gozo semelhante ao do bebê no ventre de sua mãe, um calorzinho de prazer e conforto. Estando eu e a gatinha agora próxima dos meus pés, quando não transitando até o meu peito, com suas patinhas afiadas e o ronronar. Querendo brincar ou conversar comigo, pedindo carinho e cafuné até cair no sono outra vez.
Até mesmo eu vou pegando no sono, na mesma proporção em que a brasa esfria na lareira ainda clara. Pouco a pouco, com aquele sentimento de realização absoluta, de um ser completo, sem preocupações, carências, infelicidades, nem tristezas.
Embora o sonho pareça algo que remete a uma fantasia, em que eu estou vivendo uma vida sozinho, sendo que na verdade reflete um pouco do meu conceito de amor.
Um amor ideal, um amor que esquenta e esfria, que acolhe e conforta, que brinca e dorme, que cega e tranqüiliza, que precisa atravessar um caminho de cascalho até encontrá-lo e se abrigar da chuva ou do frio (tristeza e angustia). Seria um amor dialético, o duo no uno, aquilo que sentimos pelo outro, mas que só se significa e se sente em nós.

Caso alguém esteja me lendo e considere-se sábio o bastante me diga: Como, quando e aonde poderia encontrar esse tipo de amor e com quem, desde que isso não remeta a um outro sonhar? Essas coisas não existem, nem podem ser inventadas no mundo real? Se não por que não? O que mais eu deveria saber sobre essas coisas da vida? Ou essas coisas não se pergunta?
(Vixe, achei o texto mal escrito, mas estou com preguiça de corrigir os detalhes... Clique no título e veja a postagem completa)

Lado Irônico

Nossa me senti na sala de aula com essa tirinha, e não é que é verdade. A isso se resume a ciência e tudo mais relacionado ao pensamento cristão o qual nos influência cotidianamente. Não somos diferentes deles em nada, portanto reflitam:



Já nessa tirinha interessante abaixo acho que resume bem o que pretendo seguir mais empenhado. O lema é: "Antes de me criticar me supere, ou antes de falar de mim olhe para seu rabo". Enfim, alguma coisa assim, isso será conversado com algumas pessoas que preciso me desculpar e também não preciso!

sábado, 12 de abril de 2008


"Nessa rua, nessa rua tem um bosque,

que se chama, que se chama solidão.

Dentro dele, dentro dele mora um anjo,

que roubou, que roubou meu coração".


Será que alguém me conhece o bastante? O que mais será que as pessoas, familiares e etc pensam sobre mim? Uhm, já estou me cansando dessas perguntas, nem sei por que continuo fazendo-as?

Desiludam-me ou sentem-se na sarjeta comigo









“A tristeza reduz o plano de ação do sujeito, ela miná-o.
No medo não, no medo nos vemos pressionados a fazer algo, por estarmos pressionados temos de tomar alguma atitude, realizar alguma ação mesmo que em desespero”.
Por isso um dos melhores mecanismos de controle são através da depressão (pensem isso em nossa sociedade atual). Que rotina é essa de um constante desvalorizar o sujeito pelo capital, pelo mercado de trabalho que exclui; pela mercadorização dos relacionamentos que seguem um fluxo corrente, e acelerado, e etc?
A perda do amor próprio é quase a perda da ação racional, e também não se limita a isso. Esse foi apenas um trechinho da aula dispersa que assisti ontem. Imagine o que um curso inteiro, todo um sistema de pensamento sendo construído não são capazes de fazer a uma pessoa. Será que assim conseguem compreender minimamente o motivo de minha morte?
Está ligada a necessidade de compreender o mundo e recusá-lo. Recusá-lo porque as crenças que temos no amor, no trabalho, na vida, em tudo, são irrealizáveis. Vivemos como mulas a caminhar consumindo, destruíndo, se entorpecendo... parece que nada consegue dar provas do contrário. Não existe a verdade absoluta, tudo é sempre relativo e nada me faz sentir menos sozinho, menos morto, menos impotente... [não consigo terminar, perdão!]

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Eu arcaico


O silêncio, o gostar sem expressar, me afetam de uma forma que não sei explicar. É como se revivesse o passado, não sendo legítimo dizer que não goste de mim... para dizer a verdade eu não deveria cobrar isso já que me parece que as pessoas se gostam, se relacionam de uma forma diferente que eu não consigo compreender.
Meus olhos entendem isso como uma perda da importância do outro, do humano ou simplesmente tempos diferentes em que sentimos necessidades afetivas diárias; uns semanais; outros mensais; alguns anuais e se possível outros que levam mais tempo ainda para ter tais necessidades.
Eu com esse relógio desregulado ou seria desatualizado, deveria fazer o quê? Ficar sofrendo enquanto tento me reinventar, ou sublevar o meu eu para viver uma forma errante, transformando-me em um “coiso” feliz?

Diazepan na mesa branca

Descrição densa, etnografia e o cacete. Vou dizer-lhes o que é realmente fazer essas coisas.
Ao invés de me prender em mil relatos sobre o que vi e o que compreendo dessas situações apreendidas, eu vou brincar com meu realismo fantástico.
Existe uma tribo em que algo só se torna verdade quando sonhado por várias pessoas. Assim sendo, pretendo narrar um sonho meu. Por que não podemos fazer uma etnografia dos sonhos? Já que somos tão pós-modernos isso não deve ser um problema, não é?
Até mesmo os espíritas dizem possuir explicações científicas a essas "crenças", sejam elas indígenas ou não.
De acordo com eles, o espírito sai do corpo quando dormimos e vai para outros planos além da matéria. Lá existiria um mundo o qual nós humanos tentamos copiar, além de acontecerem inúmeras coisas inexplicáveis. Desde encontros, como trabalhos, fugas a nossa realidade, chego a achar que é outro mundo, né?
Portanto não seria lindo fazer uma etnografia do mundo espiritual?
Acho que precisaríamos fazer muitas leituras de Platão, Augusto Comte e ah, é claro! Ia me esquecendo do Allan Kardec.
Aff... após tantas reflexões, perdia até o sono. Deste modo não vou conseguir sonhar, e pelo visto terei de deixar para narrar tal experiência extra-corporea um outro dia. por enquanto gostaria de saber se ninguém tem um quartinho de lexotan?

Viver sempre também cansa! 1931


Viver sempre também cansa!

O sol é sempre o mesmo e o céu azul
ora é azul, nitidamente azul,
ora é cinzento, negro, quase-verde...
Mas nunca tem a cor inesperada

O mundo se modifica
As árvores dão flores,
folhas, frutos e pássaros
como máquinas verdes

As paisagens também não se transformam
Não cai neve vermelha,
não há flores que voem,
a lua não tem olhos
e ninguém vai pintar olhos à lua.

Tudo é igual, mecânico e exato.

Ainda por cima os homens são os homens
Soluçam, bebem, riem e dirigem
sem imaginação.

E há bairros miseráveis, sempre os mesmos,
discursos de Mussolini,
guerras, orgulhos em transe,
automóveis de corrida...

E obrigam me a viver até a morte!
Pois não era mais humano
morrer por um bocadinho,
de vez em quando,
e recomeçar depois,
achando tudo mais novo?

Ah se eu pudesse suicidar-me por seis meses,
morrer em cima de um divã
com a cabeça sobre uma almofada,
confiante e sereno por saber
que tu velaras, meu amor do Norte.

Quando assim viessem perguntar por mim,
havias de dizer com teu sorriso
onde arde um coração em melodia:
{{Matou-se esta manhã
Agora não vou ressuscitar
por uma bagatela}}

E virias depois, suavemente,
velar por mim, subtil e cuidadosa,
pé ante pé, não fosses acordar
a Morte ainda menina no meu colo...
José Gomes Ferreira

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Queda livre, pés no chão


Minha nossa parece que um dia em minha vida equivalem a semanas, as postagens não param... estou vivendo num fluxo tão acelerado que o tempo não passa. Estou ansioso por acelerar o mundo enquanto isso o único acelerado sou eu. Alguém me segure antes que meus pés escapem ao chão!

Boa idéia

Que vergonha, eu que antigamente era uma fortaleza (frio, calculista, “sociável”) me tornei um palácio de cristal (sensitivo, carente, “tímido). Todo dia enchendo o saco de muitas pessoas por causa das minhas fraquezas, mas “quem não tem teto de vidro que atire a primeira pedra”. “Tenta achar que não é assim tão mal
Exercita a paciência
Guarda os pulsos pro final
Saída de emergência”.Sempre existe um jeitinho de resolver as coisas não é mesmo Pitty?
Tenho me achado tão egoísta esses dias, parece ate que só penso em mim com essas postagens e frases. Isso quando não estou divagando sobre assuntos incoerentes. O que é tudo mentira.
Estou sempre pensando mais em outras pessoas do que em mim mesmo, é meu grande defeito. Preciso parar um pouco com essa enxurrada de idéias e postagens para tratar das pessoas ou então para que eu mesmo consiga ler tudo isso que tenho escrito.
Literalmente uma coisa que me deixaria muito feliz nesse momento é ser seqüestrado pela ASFARC ou algo assim. Por fala nisso vou lá fora ver se alguém não se dispõe a fazê-lo Quem estiver lendo e ficar afim de me seqüestrar, estarei na Unesp Marília até junho, podem vir. Será um prazer imenso ser seqüestrado, além de que meus pais agradecerão imensamente com um resgate suado em poucas moedas (somos pobres).

Falhas de lógica


“O certo e o errado são apenas modos diferentes de entender nossa relação com os outros” José Saramago
Queria eu ter tal compreensão das coisas. Espero não decepcionar ou machucar ninguém com minhas concepções de o que é certo. É tão difícil reconhecer no outro o que ele verdadeiramente é o aceitando por inteiro. Afinal a palavra tolerância é horrível, como também esconde a verdade presente em seu interior: o preconceito, etc.
Melhor deixar de pensar tragédias e realidades, para ficar filosofando minha vida a partir de Artur Schopenhauer:
“A morte é o gênio inspirador, a musa da filosofia... Sem ela ter-se-ia dificilmente filosofado” Ou seja, vamos correr atrás dela gente! Assim nos tornamos intelectuais de carterinha ou cadáveres.

Cofre sem senhas


Uhm... encontrei santos remédios que devem me dar alguns dias de paz. Custos serão cobrados com o tempo, mas não me preocupam agora (estou meio imediatista). Posso não ser muito impulsivo, entretanto tenho certeza de que sou inconseqüente e [censurado].
As nuvens começavam a clarear no meu céu (claro! Aquele que inverte minhas certezas provoca minha ética e irrita meus preconceitos, está viajando), embora semana que vem ele volte às aulas, fechando meu tempo novamente.
Não seria para tanto se não fosse o ódio que me impulsionou em tentar superar a mim mesmo. Decidindo por me entregar as idéias mesmo que chegue a pirar. Ficar maluco até que conclua meus projetos e possa sair atrás de minha vida perdida (?). Caso ainda de tempo!
Será mesmo que o Diabo com sua ampulheta conseguirá ganhar de mim no final de tudo?
Para tanto, peço ajuda aos meus amigos. Por favor, segurem as pontas por mim, quando decidir desgraçá-las.
Talvez em breve pare de usar esse recurso do “censurado”. Estou planejando romper algumas correntes, o que tem mexido profundamente comigo. Representará uma vitória sobre mim mesmo, concluir esses planos. Isso se os resultados não voltarem-se contra mim antes ou depois de acontecerem. Entretanto, chegou à hora de superar meu corpo fechado.

Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara.

“No momento em que não mais desejamos crer numa coisa em que críamos, até então, descobrimos não só que uma série de razões se opõe a essa crença, mas também que essas razões estiveram o tempo todo diante do nosso nariz”. George Bernard Shaw
De que adianta tomar consciência sobre as coisas que cremos, se não tenho força ou apoio de no mínimo uma pessoa que entenda e compartilhe o que digo. Falar sozinho pode me enquadrar enquanto um louco.
Ser, portanto, um pseudo pós-moderno em crise com minhas loucuras e conservadorismos, dentro de um mundo repleto de ilhas humanas é angustiante.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Bate e volta


Fala baixo, se falais de amor, e é o amor que se perdeu, ao retornar, sempre há de ser mais belo, e maior, e mais grave, e mais forte.
Barreiras de pedra não podem deter o amor... o amor que se procura é bom mas o que se recebe sem buscar é melhor” Shakespeare.

Ele é um puta ilusionista, enganador. Fala coisas poéticas e surreais que doem no peito sentir como verdade. Simplesmente te odeio inglês insolente!

Roupas Trocadas


Às vezes crer no destino não é o bastante, precisamos fazer peripécias para sentir ou estar aonde não se pode. Como viver em um mundo em que as coisas sérias são ruins e as fluídas, porém boas, passam rápido?
Como fazer para conviver sem machucar ninguém? Como adentrar no espírito do outro?
Simples, respondeu um velho xamã, troque de roupa com a pessoa que deseja passar por tal experiência. Assim que usar, essa pessoa lhe visitará em sonhos e quando coincidir de que os dois estejam utilizando as roupas trocadas, ambos receberão um presente.
Realismo fantástico ou não, estou desesperado por colocar minha camiseta já que a fitinha que tinha amarrada em meu braço não arrebentou, mas soltou-se. Não sei o que pode significar, mas coisa boa não é.
Para piorar era um desejo que queria muito. Será que até as superstições estão contra mim? O destino joga dados contra minha sorte?
Vou apelar para camisa trocada antes que seja tarde de mais. Antes que faça papel de bobo e descubra que fitinha alguma realiza desejos que já se foram. “Nasce um real, morre um virtual. Que esse feitiço faça jus ao verdadeiro ou simplesmente que o sol de minha vida não acabe em nevoeiro”.

Duas luas no lado B

Quando é que vou aprender a deixar de ser burro?
Aprender a deixar de correr atrás das pessoas e viver a vida verdadeiramente?
Será mesmo que tenho tão pouco valor assim a ponto de ser tão desinteressante e ficar esquecido por não ter corrido atrás? E quando se lembram é rememoração de algo passado ou necessidade em interesses específicos. Se de alguma forma conseguisse me libertar verdadeiramente dessas algemas que são a carência e a minha forma patética de viver. Quem sabe não mudaria um pouco os sorrisos de areia que dou.
Se as leis de Murphy ainda quiserem agir sobre mim seria melhor que viesse acompanhada de comprimidos a fim de fechar meus olhos no doce descanso eterno. Beijar a terra, abraçar os vermes, contar minhas mágoas a quem me ouça em meu eco. E finalmente sentir o calor do abraço que a morte fria silencia em meu peito, minhas loucuras.
Posso fazer tudo por um sonho, mas infelizmente o sonho não pode fazer muito por mim, ninguém pode!
É no abandono que nos damos conta da dimensão do humano, tão solitário quanto a ilusão que estaria junto a outros.
Ainda sim se as tempestades piorarem, pode ser que mesmo o pingüim mais sábio de toda Antártida, se perca. E encontre cedo as desilusões de uma vida errada.
Diria ainda que houve um tempo em que encontrei todos “artifícios mágicos” existentes em mim e pensei que me tornaria feliz. Agora sei que eles somente funcionam quando dados a outros. Se alguém quiser me avise, pegue a faca e corte meu peito. Lentamente indicarei a direção de como realizar seus desejos e assim realizo os meus de morrer pouco a pouco tendo feito algo por alguém. Se ainda tiverem piedade respondam apenas minhas perguntas dizendo, por que é que negaram-me outros tipos de felicidade ou sorte?

Razão e sensibilidade

“Efetivamente,
ás vezes pareço alegre e afável
converso com os outros de modo bastante
razoável
E a impressão é de que, só Deus sabe
como me sinto
bem
No entanto, a alma permanece no seu sono
mortal
E o coração sangra por mil feridas
abertas”
Hugo Wolf

Essas letras valsam pelos meus olhos e exalam em minhas palavras. É como se eu virasse um texto e a mim mesmo refletindo sobre um espelho! Acho que dispensa meus comentários...

Casa Nova!


Em Marília existem vários vales. Dentro de um desses buracos aonde os ventos se encontram, num quartinho pequeno e escuro eu me encontro. Eu em uma pequena casa, desfrutando o inverno de minhas paixões.
São nesses momentos que minha vida decide polarizar-se no oposto, no negativo, no destrutivo. Pouco a pouco me destruo, me consumo testando os limites que esse corpo possa atingir.
É delicioso mergulhar o rosto em um espelho d’água, enxergar minha alma, prendendo a respiração a espera de um colapso. Novamente o sabor doce da morte em minhas mãos querendo criar.
Criar é o que mais faço, independente de serem futilidades ou não eu crio. Tudo vem assim como um impulso rasgando por dentro e explode em gritos abafados pelo travesseiro. Em olhos moles para livros e câimbras nas mãos de canetas e celular.
Estamos sempre tão cansados e desmotivados, que chega um momento em que penso ir alugar um quartinho em outro lugar. Com belas cortinas brancas, flores de plástico e uma madeira toda acolchoada garantindo meu descanso eterno. Talvez fosse mais bonito se pintassem minha casinha de verde ou púrpura e não a chamassem de caixão, mas sim “cantinho do Renan que a muito se foi, e não se riu”.

Como assim? (sem sentido)

Como é que se cura a angústia?
Como é que se alcança a felicidade?
Como é que se encontra a verdade?
Como é que se vive a vida?
Como é que se aceita o destino?
Como é que evitamos o suicídio?
Como é que descobrimos quem somos?
Como é que se parece o amor?
Como é que se sabe que o doce não se tornou azedo?
Como é que se beija uma lembrança?
Como é que se fuma a prazo?
Como é que se dá uma boa resposta?
Como é que fazemos da mágica verdade?
Como é que agüentamos todo dia tudo isso?
Como é que fazemos tantas questões?
Como é que se aceita quem é?
Como é que se persiste na ignorância?
Como é que se sabe o que é belo, bom e melhor?Como é que o que é destrói, reinventa e anima, quando há ou sobra vida?

Dois dias e já um comunicado!

Sim, já estou voltando.
Para quem entrava todo dia e postava bíblias fiquei até um tempinho experimental criando novas formas de destruir. Em breve posso liberar uma enxurrada de textos, mas no momento estou de saco cheio e tudo o que quero é ir a merda.
Por isso, felicidade aos leitores que estão dando férias as vistas cansadas. Aproveitem, em breve trarei mais petiscos a curiosidade ou cumplicidades alheias. Mesmo que os textos se tornem mais individualistas e passem a ter significado apenas para mim, não importa, ainda estarei escrevendo. Com o tempo os corvos deixarão meus dedos, por enquanto basta que aguente as bicadas. (Se me procurarem na net, tenham paciência, lentamente irei responder a todos, pois os amo. Beijos)

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Um tempo




Nossa, baixou o astral por aqui então vou me dedicar a outras coisas.
Portanto estarei ausente da net o tempo que conseguir. Vou me dedicar a faculdade, única certeza que posso ter no momento...
O que mais poderia fazer a não ser entregar o meu corpo de bandeja a espera de futuras recompensas imaginárias?...
Ai, realmente não estou a fim de falar, já escrevi até muito. Beijos a todos, daqui um tempo estaremos de volta com outras postagens sem sentido, ridículas ou grandes de mais. Não sintam saudade eu sempre volto, geralmente mais cedo do que tarde!
Seria tão bom se conseguisse variar um pouco para mais tarde do que cedo!!!
Fim!

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Gatos tristes!

Quem me conhece bem sabe o quanto sou apaixonado por gatos. Entretanto, nesse começo de ano já estou passando pelo segundo conflito no qual algum gatinho que me afeiçoei, está morrendo. Não sei o que eu poderia fazer, possuo limites. Eu não saio todo dia salvando crianças da rua, gatos, lagartas e formigas.
Outros problemas somam-se a essa questão na forma como o discurso é tratado. Uma relação de imperatividade como se eu fosse obrigado a fazer algo.
Minha obrigação uma ova, eu tinha obrigações apenas no momento em que convivia com os bichinhos, quando tinha aceitado ajudar a cuidar dos bichinhos. Antes de sair ainda ofereci propostas alternativas, já que não estaria mais ali... Mas não posso me responsabilizar assim por algo que não é meu. Eu não peguei nenhum dos gatos, e se tivesse pegado, nenhum deles teria sido criado como foram.
Agora estou longe, ainda mantendo relações afetivas sem humanizá-los, nem me sensibilizando ao ponto de arrombar minha conta, meu tempo para “salvar” um bichinho querido. Lembro-me do gatinho aleijado que quis salvar no começo do ano. Não posso realizar todo tipo de milagre, e quem estava comigo sabe como fiquei triste.
Por amor eu até poderia secar meu dinheiro, meu tempo, possibilidades, etc... o suicídio seria uma alternativa também. Coisas que considero certas e não precisaria tanto do julgamento de terceiros, não existe uma essência do melhor. Existem verdades relativas.
Assim estou conduzindo minha vida coerente em minhas formas éticas, derramando as lágrimas que forem necessárias. Não sou melhor ou pior que alguém por não querer pertencer à geração: Bono Vox “Save the world”; sou mais a geração The Cranberries “Love the simple things and live worlds”.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

[Censurado]


(Essa postagem é apenas para uma pessoa em específico escrever sempre que quiser, o que quiser da forma como quiser. Anônimo ou identificado, o importante é que ela escreva e reescreva e fale o que quiser falar.
Repito essa postagem é particular e restrita a uma pessoa, que provavelmente sabe que é ela!)

Gostaria de saber o que eu preciso fazer para ficar com você?
Ficar rico?
Ficar bonito?
Morar perto, morar junto?
Correr atrás ou deixar ao vento?
Virar bandido?
Fazer macumba?
Comer quiabo?
Aprender um feitiço que faça o tempo parar?...???

Com certeza não existe uma receitinha, mas no momento eu gostaria de receber ao menos pistas. Qualquer coisa que me permita refletir e principalmente atender as expectativas que tenho demonstrado todo dia: de "disposição quase infinita".
Mais tarde pode até me chamar de chato, entretanto agora eu estou com uma coisa na cabeça e pode ser muito difícil tirá-la. O que provocaria frustração e sofrimento, ainda sim teria de aprender a "stayin' alive", né?!

Whem You're gone (the Cranberries)

Hold on to love, that is what I do, Now that I've found you.
And from above, everything's stinking, They're not around you.
And in the night, I could be helpless.
I could be lonely, sleeping without you.
And in the day, everything's complex. There's nothing simple,
when I'm not around you
But, I miss you when you're gone, That is what I do, ba-baby.
And its going to carry on, That is what I knew, hey baby.
Hold on to my hands, I feel like sinking, Sinking without you.
And to my mind, everything's stinking, Stinking without you.
And in the night I could be helpless. I could be lonely, sleeping without you.
And in the day, everything's complex. There's nothing simple,
When I'm not around you.
And I miss you when you're gone, That is what I do, ba-baby.
And its going to carry on, That is what I knew, hey baby.