sexta-feira, 27 de junho de 2014

Destrua-me!

Viveu pensando que o corpo não morreria,
enquanto em silêncio,
doente,
lentamente apodrecia.
Desesperança filha da euforia ninfomaníaca , repetida,
e repetidamente continuada.
Em quem confiar o doce aperto da pela,
fricções que criam e destroem,
quando, na verdade, nada passa de uma aparência - ilusões.

De que vale o amor? Minha extinção!

Jaz em mim a vontade da morte por ti estimulada.
Fechado e preso ficou o corpo abandonado por aquele que retirou meu coração.
Sintomas da demora daquele que jamais retornará -
Você (do passado ao do presente).
Triste e fria é a lágrima apática que foge em meu rosto inerte.
O silêncio incalável da vontade e esperanças em ti desperdiçadas.
Meu pequeno Príncipe, perdido.  Faça glória do nosso passado, amor divino, dividido... Para sempre destruído.
Ninguém mais.
Diego,
Luís,
Ricardo,
Felipe.
Renan e Momo,
Aqui jaz o Amor
Morto!

sábado, 21 de junho de 2014

Rascunho

Mora em mim um demônio.









Aquele que tudo quer tudo pode e para tal arrasa cidades, faz da vida o impossível estando limitado apenas pela proximidade da morte. Sempre insatisfeito e insaciado torna a vida pedante, um teatro de falsidades sem fim. Porém, não me oferte sossego, essa tempestade não pode ou deve ser detida.






Quero aproveitar tudo o que o caos possa me trazer.


Enregelando o espírito deito-me lentamente sobre lençóis mudos. Descobrindo corpos em seus tesouros, cores, aromas, gemidos, sabores. A arte corporal do ser, compartilhado. Usos do prazer,


modos de se fazer,


e como ser,


 se mesclam indistintamente ao paladar sem refinamento presente em minha luxuria.


Pequenos espíritos que procuravam ser o que não eram, ou talvez de tanto se enganar já houvessem transformado no que anteriormente não poderiam ser. Todos escravizados por esse demônio inventado, meu soberano EU.
Mata-me.
Sufoca-me.
Faça-me ou faço-me algo já.
Consciência circular, presa aos ciclos desse previsível acaso perverso.

Não mais palavras, apenas imagens e pedaços de mim.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Uma ponte:


Deliberadamente um despautério dedicado a inobservância diária.
Flua em mim o fugaz da mudança e morra a morte necessária para letargia do caos.
Dormindo fica o coração descuidado... Cuidado!