segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Mais um texto sem palavras.



Há em mim uma fera que urra a força sinistra presente em seu desejo. Ela mescla o que idealiza com as respostas dadas pelo real. Simplesmente me perco nos pensamentos enquanto o corpo age. Por que motivo não haveria eu de ser mais um fútil qualquer? Vivendo de modo impulsivo atendendo ao estimulo do sexo compulsivo ou demandas televisivas de entretenimento alimentando o desejo fetichista e compulsivo dos outros? Somos meros pedaços de carne que apodrecem.
Os símbolos e significados criados pelo humano como: o amor, carinho, compaixão, cuidado um com o outro através da alteridade estão simplesmente distanciados. Quais seriam as necessidades das outras pessoas? Como poderíamos ter a delicadeza de saber o que o outro necessita realmente acima do que ele deseja ou aparenta querer?
Quanta confusão toda de uma só vez.
Assim chegam dias festivos os quais passarei na solidão intencional das minhas prisões. Não me permito ser feliz nesse inverno em pleno verão. Não quero desonrar em meu corpo a falta que tu me faz.
Se eu tivesse pulso firme talvez evitasse alguns problemas, mas cada um é responsável pelos passos que escolhe dar e suas consequências. Maldito coração meu, quanto mais o tempo passou, mais trouxa e mole me torno. Masoquista sofredor.
Quais foram meus ganhos e perdas? A que aspira meu futuro promissor?
Ora garotinho, por que não se deita e dorme um pouco? Por que não lê outros livros, estuda, se organiza e arruma toda sua vida? Por que não estar logo pronto ao outro alguém? O que quer realmente a tua confusão?
Agora pare de chorar e deite sutilmente sobre a grama, observe nuvens e estrelas permanecendo em sonho. Você se escravizou em sua escolha e desejo que seja consumido por ela até a ultima gota sabendo assim que foi coerente consigo próprio - Intenso, real e resignado sacrificador - “Quod me nutrit me destruit” literalmente. Desde o princípio fora essa a profecia do blog no sangue presente nas lágrimas de escorpião. Trancado em mim mesmo; incompreendido em meu silêncio; morto a mim mesmo por subjugar meus sentimentos. Nada mais, nada menos do que um temperinho de vida.

Eu amo.
Te amo.
Amo amo,
e não des"amo".
Minha escolha é te amar,
mesmo que amar não te seja dado como um dom
tu me amas.
Nos amamos de vários modos diferentes.
O vosso abraço me faz ainda mais amado,
do que o amor que a morte tem por mim.
Pelos meus desejos,
minhas palavras,
tudo finda com esse ponto incompleto no texto, as reticências...

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Ensaiando um Sorriso


Em dias assim que penso em abrir as pernas e dar para qualquer um, para que como uma vadia os mastros rijos me violentem e façam com que essa vontade de não estar vivo tenha chance de se concretizar me matando em uma roleta russa sexualmente transmissível.
Nem vivo, nem morto, apático eu sigo com um nó na garganta rumo a lugar algum. Por que será que sou assim? Até quando eu vou durar? Pé ante pé a marcha fúnebre segue o séquito honroso de alguém insignificante que jamais existiu. Deitado sobre lâminas desejo o corte ferruginoso das minhas "pequeninas", fazendo arrepiar cada extremidade do pedaço fétido de carne que carrego como se fosse um corpo. A consciência teimosa se aliou ao superego e não me deixam praticar uma infinidade de atos masoquistas tão merecidos a alma machucada por sentir de mais o tempo. Meras ilusões do nosso existir. Quero transcender
transcender esse mundo de aparências,
esse mundo de coisas fixas em suas possibilidades de mudança.
Transcender a mecanicidade dos sentimentos tão quimicamente programados que nada valem.
Transcender a necessidade irracional, ou mesmo racional de existir. Estar fora do possível e não precisar ser hipócrita em dizer que não sinto nada sentindo de mais; dizendo que não desejo viver vivendo em excesso. Oh! Niilismo sem sentido certo vem de uma incerteza rumo a um destino não programado. Melhor ir dormir agora que minha pequena criança deixou os seus alteregos assumirem para arreganhar ainda mais minhas pernas até que tenha o corpo desintegrado por levar surra, redentora, de picas inesgotáveis dessa sociedade humana, desse cotidiano, dessa porra toda me preenchendo - vazio.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Para além de mim mesmo


O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher

Cora Coralina.

 Lista de questões... Vamos voltar à escolinha. Enquete!!!!!! (Eu mesmo estou respondendo com calma, de modo bem discursivo tentando ser detalhista e claro nas respostas. Sei que você não é de falar tanto assim, mas seria legal se dedicar a reflexão dessas questões que tenho interesse sobre mim, assim como tenho sobre você. É um pouco do muito a que tenho de aprender).
Ele: Comentário das perguntas: Achei as perguntas muito extensas e pessoais, um bom caminho para se conhecer as características de uma pessoa... Posso ser muito frio nas respostas, mas como pedido vou tentar leva-las mais pro meu pessoal!

1 – Por que sentimos medo? O que é o medo que sentimos?

Medo é algo que nos foi inserido e em parte é instintivo. É uma resposta ao que desconhecemos em saber se pode nos fazer bem ou mal, um mecanismo de defesa que às vezes extrapola a necessidade e os limites. Portanto às vezes sentimos medo porque tememos algo que possa nos provocar um mal, mesmo quando isso não seja racional. E às vezes tememos porque algo possa nos fazer um bem. Essa nova definição se dá pela ideia de que não poderíamos nos abrir a determinadas coisas. Não poderíamos nos dar ao direito a eliminar barreiras que construímos ao longo de nossa história e nos tornamos resistente à vida. É como se tivéssemos medo de ser feliz, como costuma dizer uma amiga minha.

Ele responde: Sentimos medo por desconhecimento, brilhantemente Benjamin Franklin citou uma das frases de maior sucesso, “nunca deixe para amanhã, o que se pode fazer hoje.”, isso veio do homem que descobriu a eletricidade, e você deve agora estar se perguntando o porquê dessa frase para discutir sobre o medo. Eu particularmente uso essa frase afirmativa dele para descrever o medo, porque se vindo dele, deveríamos entender o porquê ADIAMOS as coisas, se não por outro motivo, o MEDO. O medo do fracasso, da rejeição, de tomar uma simples/transformadora decisão...  É e mais uma vez o homem definindo o que pra ele, de fato, se desconheça! (espero ter respondido huahuha).
2 – Por que damos peso às coisas ou não damos? O que escolhemos valorizar ou não? Como essa escolha se dá?

Eta perguntinha difícil essa. Eu adoro ser comunicativo dentro de uma questão, não precisamos ser tão diretos e fechados muito embora objetividade seja muito bom. Pois então, continuando, é muito difícil definir como se operam nossas escolhas. Tentando pensar um pouco sobre como nós nos formamos, é um amontoado de vivencias e acasos dentro de tudo o que perpassa nossa história sempre em formação. Nossa vida é como se fosse um rascunho de um romance, mas que não deixa nunca de ser o rascunho “Milan Kundera”. Alguns geneticistas têm aprofundado o estudo da mente e dito que mesmo o livre arbítrio é um mito já que teríamos um pré-condicionamento, o qual eu não tenho inteligência suficiente para poder construir um argumento sólido e valido a minha crença. De modo geral escolhemos seguindo o roteiro do que desejamos para nossa vida. Quando fazemos essa escolha damos peso ao que acreditamos ser o mais adequado, ser o que desejamos, mesmo quando nós enganamos com nossos desejos deturpados pelo medo, convenções sociais (tabus) ou ilusões nas quais sustentamos nossa pseudofelicidade. Portanto eu gostar ou não de gatos na intensidade que eu gosto é tanto uma escolha aleatória quanto uma escolha que envolve um passado de lembranças, experiências, e mais fatores que foram definindo a positividade ou negatividade em ter esse tipo de gostar.

Ele responde: Acho relativo e conciso o fato da importância das coisas. Com a pouca experiência que tenho com o ser humano, ouso dizer que a palavra importância é dicotômica, pois também é definida individualmente. Pessoalmente acredito que precisamos instintivamente estipular coisas e pessoas que gostamos e que queremos perto de nós (egoísmo), para assim dar sentido e rota á necessidade sentimental do momento, o que muda constantemente também. Escolhemos valorizar aquilo que faz sentido pro nosso intimo, ou aquilo que de algum jeito (por mais estranho, às vezes, que pareça) nos deixa confortáveis e cômodos. E nesse ponto citado anteriormente não acho que tenham mudanças, todos precisamos do sentimento SEGURANÇA. E valor agente aprende na fase fálica, com a estruturação do EGO apresentado por Freud, a partir desses parâmetros transmitidos através da sua família e do meio externo que influenciou-nos á construirmos os nossos valores morais, filosóficos, éticos e humanos surge nossa particularidade aonde iremos transmitir o que nos foi assimilado/ensinado.
3 – O que é amor? O que é paixão?

Amor e paixão são extremamente diferentes. A paixão é quando a mente se inebria de um desejo impulsivo que não precisa ter muitos elementos de união. Não é preciso ter o cativar, basta reunir fatores de desejo a um impulso de gostar. Por isso pode ser definido como loucura momentânea. É quando somos guiados por uma pressa em sermos passionais agindo quase primitivamente passando por cima de vários outros pontos apenas a fim de realizar aquilo que desejamos enquanto paixão. Na paixão podemos ser egoístas. Agora o amor, embora se modifique a cada época possui, para mim, uma dimensão diferente. Ele liberta a pessoa do egoísmo e ensina um modo de gostar livre do peso das cobranças. Por isso eu posso deixar você ir para nunca mais te ver, e fazer isso por amor – fazer isso porque a sua felicidade se torna a medida das coisas. Visando o seu bem a qualquer preço, desde que eu considere aquilo como algo que realmente será bom para você. Amor é, a princípio, gratuito e incondicional. É satisfação, realização de uma incompletude que se torna um adensamento do ápice em ser passional. De modo geral é algo que não poderíamos limitar nas palavras, mas que entendemos seu significado sentindo. Ele não é o desejo de, mas sim a vontade de, é o gostar em si. Ouso dizer que a maior parte das pessoas tem medo de amar, elas temem a intensidade e a sinceridade do sentimento. Sem sinceridade o amor não sobrevive “ver mito de Eros e Psique” – eu sou suspeito para falar muito sobre esse conceito que daria mais algumas páginas já que eu adentro muito profundamente em dar substância a ele. Não ser fútil, não ser pouco, não ser subestimado... Amor é a coisa mais foda na vida de um escorpiano! ^^

Ele responde: Pra mim é a pergunta mais difícil, se nem os malditos poetas conseguem ungir-nos sobre a definição desse sentimento que faz tanto bem e tanto mal a humanidade há séculos. (vou tentar ser o mais eu possível)- Amor é o grau mais auto de excitação dos sentimentos, nele há contidos mais de 75 hormônios presentes liberados no organismo, explodindo sensações que ficaria muito extenso explicar, mais vou falar dos dois principais, Oxitocina (é uma pequena proteína produzida no centro do cérebro, que estimula a varias regiões cerebrais, principalmente as que comandam os sentimentos), esses por sua vez dispões de confusão, pois a descarga elétrica dos impulsos e das glândulas é gigantesca, fazendo como num feedback percamos a noção lógica, física e extracorpórea do que nos rodeia. Outro hormônio, esse não tão conhecido, presente na paixão, é a Feniletilamina, já comentei sobre ela, a diferença dela pra oxitocina é que na Feniletilamina a o desejo só do que é bom, mas é algo passageiro e não causa dependência, pois ele age no cérebro de uma maneira mais rápida, como a sensação do orgasmo. Já a oxitocina é PRODUZIDA no cérebro, causando dependência direta, fazendo com que a pessoa se torne dependente daquilo, e quando não estimulado se perde a sensação e a fase de abstinência leva a “depressão” e ao trauma! Sentimentalmente amor é algo forte e paixão algo passageiro, ambos são bons quando servidos de critérios e situações.
 

4 – Por que valorizar a vida, mesmo sabendo que é um valor inventado?

Quem já foi um bom suicida (acho que não sou mais) deveria saber responder essa questão de forma bem detalhada. Para o mundo é indiferente se existimos ou não. Não existe um conceito mágico sobre a vida, essa noção, esse valor foi criado por nós. Portanto o valor criado esta nas pessoas a nosso redor, em nós e até mesmo em pessoas que nem imaginamos existir. Não somente pessoas, como outros seres viventes. A valorização da vida se deve ao que escolhemos a fim de nos satisfazer e ser. Um animal, uma planta, uma pessoa. Todos têm tanto direito e importância quantos os outros. Mesmo sem um senso mágico eu escolho ser grato e preservar uma harmonia praticando a alteridade. A vida se torna um bem precioso assim como cada momento e acontecimentos que vivenciamos nela. Se não queremos valoriza-la, por que queremos desvaloriza-la? Por que somos incoerentes em ser bons? Em ser o que escolhemos como nossos valores de vida? Em resumo eu a valorizo porque ela simplesmente é o que é em todos os seus acasos e incidentes. Porque quando ela tiver de deixar de ser quero ter feito o que queria fazer... “super ligado ideia da musica epitáfio dos Titãs”

Ele responde: Como na pergunta 1, eu vejo que o sentido da vida é fazer o melhor de si, explorando o que mais se quer. É ir colocando o desafio a ser alcançado e concluir o objetivo, e como num ciclo fazer isso repetidamente até a hora da morte. E se não tivermos um olhar positivo sobre o que podemos fazer ou alcançar Fisicamente, (desconheço vida metafisica), não tenho certeza se seriamos felizes. Algumas vezes nos perdemos e por isso nos sentimos desanimados.

5 – Como podemos mudar algo que está enraizado em nós? Algo que não temos perspectiva de como fazer a mudança?

Se eu soubesse a resposta dessa pergunta eu não precisaria de um psicólogo, psiquiatra e tanto blablaismo. Se não tenho a perspectiva de mudança eu costumo tentar parar e respirar para tentar encontrar a solução do problema. Quando mesmo assim não encontro a resposta, eu me entrego a eventos contraditórios e os mais improváveis possíveis para ver se encontro o que busco em uma associação livre de ideias. Sei que é muito difícil fazer esse tipo de mudança e às vezes penso que sozinho não conseguirei as respostas, por isso mesmo em meu lamento diário eu me abro para você dizendo sobre aquilo que me afeta e que não vejo solução. Nós humanos nos apoiamos uns nos outros. Se você conseguir não se cansar de mim, se conseguir não ser arrastado para longe, se conseguir poder me ajudar... Por favor, eu humildemente na medida do que é possível sentir e me expressar lhe agradeço. Do fundo do que posso dizer ser eu, meus sentimentos ou como outros chamariam de alma, eu lhe serei grato!

Ele responde: Mudanças acontecem, muitas vezes involuntariamente, ou por uma situação que nos faz perceber que a antiga opinião já não é tão justificável e que não responde o que precisamos, ai mudamos. Mesmo se algo esta muito enraizada, se tem mudança, pois o ser humano é inconstante e seus atos e pensamentos! Ai vale relembrar que são suas escolhas, mesmo as que se divergem do seu desejo intimo, te faram agir da forma que aprendeu a viver, se aquilo alguma hora te fez mal, seria justo pensar que tentar é inviável, mas uma hora ou outra o instinto nos faz mudar.

6 – Ser racional ou passional, qual a medida dessas coisas a ser escolhidas?

Nossa herança Grega busca sempre o equilíbrio entre as coisas. Mas eu migro de um para o outro como se fosse um navio. Às vezes muito racional, às vezes muito passional, mas no final a passionalidade sempre vence. Não sei ao certo responder essa pergunta por que sendo tão passional eu costumo admirar os seres que conseguem ser muito racionais, mas também os considero sem vida. Sei que não é assim, eles tem os pesos do que valorizam e eu os meus. Que confusão na minha cabeça. É um dilema na minha vida.

Ele responde: Deveríamos ser um pouco dos dois, no entanto prefiro ser racional, já que minha tentativa no passional foi falha. Racionalismo é uma forma de organizar seu pensamento somente aquilo que te leve ao progresso, e mesmo sabendo que às vezes pode não funcionar, a razão sempre vem em primeiro lugar. Como sou um homem das ciências gosto de saber que domino meu fisco, psicológico e religioso, da minha maneira. Não tem medida pra essas coisas, só a busca mesmo por ser feliz.

7 – Temos o controle de nossas vidas? Até que ponto podemos lutar pelo que desejamos?

Sou muito Napoleônico acreditando que tenho controle sobre minha vida e que posso realizar tudo o que desejo, mas sei que não funciona bem assim. Nós temos um campo de ação ao qual podemos agir interagindo junto com as ações de outras pessoas e dos acasos do mundo. Nós tentamos domar o destino (ao menos pessoas de gênio muito forte tentam) e lutar contra as adversidades para atingir aquilo que desejamos/ almejamos. Nós temos o controle de nossas vidas, mas isso depende da força e vontade que aplicamos ao que queremos. Podemos chegar até onde nosso empenho em persistir conseguir ir para atingir o objetivo. “Nesse ponto você me fez lembrar meus objetivos os quais eu andava preguiçoso – Muito obrigado, por ao acaso me dar uns tapas que você nem sabe como foram desferidos contra a minha apatia – está passando da hora de tomar as rédeas dessa bodega”.

Ele responde: Parcialmente, na parte física agente se cuida e se protege, caso isso não aconteça padecemos. No que se trata do psicológico, agente cria e se modifica, caso não ocorra também nos conduzimos à morte. Devemos lutar para Sermos, e nunca para o “fomos”... Vivemos sempre no presente, não podemos reclamar do passado que nos tornou quem somos e não devemos viajar no futuro, porque ele é desconhecido e imprevisível. Mas é confortável saber que nós mesmos nos conduzimos a nossos objetivos, e pra mim independente dos meios utilizados, chegando lá é o que importa!

8 – Qual seu maior desejo no mundo?

Kkkkkkkkkkkkkkkk Tenho até vergonha de falar, mas existe algo que supera minhas ambições intelectuais, profissionais, pessoais em relação a família, casa, etc. Eu não tenho ideia de como e quando isso ocorreu, mas descobrindo que o meu maior medo era a solidão insuperável de sermos humanos e que morremos sozinhos, nasceu o sonho de me casar ao modo tradicional. Encontrar a pessoa para vida inteira é como um vício. Não que essa pessoa me livrará da solidão da morte, mas dará a substância do que eu tenho como sonho/desejo. Cada briga, cada entendimento, a cumplicidade de se dividir a vida e compartilhar historias, cumplicidades que são muito agudas quando nos referimos ao ser cativado, tudo o que sei que posso fazer e receber em uma relação. Não consigo entender porque as pessoas evitam isso. Casei-me três vezes e fico triste por ter chegado ao fim, mas ao mesmo tempo muito feliz de ter vivido. Não foi completo como eu almejo, mas foi algo... Um caminho, uma historia para ir entendendo o que devo querer, como me valorizar, como valorizar o outro, as experiências... Melhor parar de falar e resumir a resposta em: Meu maior desejo é encontrar um grau de cumplicidade sincera, sem medos do tamanho e intensidade que eu mesmo ofereço, mesmo que precise levar minha vida inteira para construir ou encontrar isso em alguém.

Ele responde: Tornar-me um grande profissional de renome, e ter um filho.

9 – Por que devemos acreditar na humanidade ou desacreditar? O que podemos enxergar como algo positivo ou negativo nessa loucura toda?

Essa resposta eu não consigo encontrar de modo satisfatório para mim há muito tempo. Eu até pensava naquele filme “o quinto elemento” no qual a protagonista se decepciona com a humanidade e não vê o por quê salvar a vida. A resposta para ela é a capacidade de amar que nós temos. Mas mesmo tendo essa capacidade eu fico muito receoso porque não parecem ser muitas pessoas que demonstram isso de modo amplo. Estamos aniquilando e sublevando tantas formas de existência que me preocupo. Acho que o ponto positivo é dar uma chance de a humanidade continuar sendo um grande possível tanto para fazer o bem quando o mau. Se for para acreditar em algo, acreditemos que tudo pode melhorar ou piorar independente de ruim ou bom nós sempre nos renovamos e tentamos nos superar. É a brincadeira constante de tudo o que definimos enquanto “universo”, yin e yang... Criação e destruição... É o fluxo transformador caótico e ao mesmo tempo ordenado. Algo que escapa a nossa lógica convencional positivista.

Ele responde: Experiência, na minha vida, prefiro acreditar nela, mesmo vendo pessoas automutilarem-se todos os dias. Sempre espero pelo pior, porque se algo de bom acontecer  nesse meio tempo, eu me surpreendo e tomo a ocasião como motivação, caso contrario, continuo apático aprendendo sobre o que não é viável pra mim. Positivo é tudo aquilo que é compatível com seu pensamento, e o negativo é tudo aquilo que não faz diferença, mas eu se apresenta em forma de realidade e fatos.

10 – Quais são os valores que te definem como pessoa? Mesmo sabendo que a definição de si é uma limitação caricata do que você realmente seja, tente realizar uma definição sobre que personagem você é na história da vida (como você se vê de modo amplo e geral)?

Meus valores básicos são o de tentar ser sincero comigo mesmo custe o que custar. É um embate duro entre eu e meu inconsciente tentando entrar num acordo sobre quem deve reger a sinfonia da vida. Por um lado eu querendo estudar, me dedicar plenamente a carreira de modo serio e frio indicando as possibilidades de futuro que uma parte das pessoas parece enxergar em mim. Bancando o Nerd inteligente que atinge uma espécie de sucesso profissional e intelectual. Por outro lado, lutando contra isso e toda ideia de ostentação que possa surgir dessa forma de vida, tem um alterego que presa as pequenas coisas, vida simples e passional na qual o pouco vale muito. Trabalho e intelectualidade são secundários, primeiro teria a vida afetiva como norte das questões.

De modo geral isso me faz um "trickster" e um camaleão que se adapta a cada situação mostrando um tipo de face sem que isso seja uma falsidade, mas demostrando uma plasticidade em me adaptar as necessidades momentâneas. Realizando o embate entre as muitas formas de ser que guardo em mim. No entanto, independente dos muito possíveis o que conservo é o senso de justiça, uma espécie de companheirismo meio ausente e presente ao mesmo tempo, senso de humor e melancolia, mente aberta a discutir questões e sinceridade sem receios.

Não me mostro assim tão fácil e sempre guardo, principalmente minhas fraquezas. Por mais que eu fale muito, aparentemente uma parte minha escapa as pessoas. Essa parte eu deixo para o travesseiro, cobertor e Momo. O que muda em mim e o que não muda pode ir sendo observado via blog... Eu não sei mais como me definir. Achei muito pobre esta definição, mas foi um pouco o que consegui fazer nesse momento.

Ele responde: Confiabilidade, liderança, organização, dedicação e persistência. Se precisasse escrever um livro da minha vida, quando não mais pudesse ter expectativa dela, eu me descreveria como um estereótipo de um cara rico, dono de alguma empresa de fama mundial, Sentado ao relento de um lugar muito bonito, com um bom de auto ajuda, casado com uma pessoa que amo muito e tenha problemas sérios de relacionamento por brincar demais, um filho mauricinho que deboche do luxo e muito inteligente, e uma filha educada que vá de desencontro com toda a realidade familiar, sendo sensível e amorosa. 
 

11 – Quais seus defeitos e qualidades?

Qualidades: Senso de justiça, uma espécie de companheirismo autista, fidelidade aos amigos de verdade, sinceridade exagerada, humor, cumplicidade, intensidade, criatividade, capacidade de amar gratuita, etc.

Defeitos: baixa estima, desconfiança, ciúmes, melancolia (não tenho certeza se esse é um defeito), desejo sexual elevado, carência afetiva, timidez, medo de convívio (sou meio arisco como você deve saber), acho que já está de bom tamanho né?

Ele responde: Defeito: Orgulhoso, negativo, racional, egoísta. Qualidade: Inteligente, prestativo, persistente, compreensivo.

12 – Existem questionamentos que você tem sempre na mente? Assuntos inacabados ou inconformados sobre a sua vida – se possível explique.

Será que sou bom o bastante para alguém? Por que alguém iria me querer e me valorizaria? O que devo fazer da minha vida? Como é que soluciono meus problemas? O que as pessoas tem de bom a oferecer? Seria eu um maluco? Se sim, como tornar isso uma coisa muito positiva? Como eu sano meus vícios? O que fazer para oferecer algo bom aos seres que amo? Como posso ser alguma coisa útil ao mundo e não apenas um peso de carne fútil que come, caga e destrói? Será que eu sinto como os outros humanos? Por que fazer a diferença? Onde é que aprendo as coisas que não sei? Mas se eu sei aprender por mim mesmo, por que eu reluto em fazê-lo? Vixe, o quê que eu faço agora? Será que amanhã vou fazer diferente? Amanhã eu crio coragem. Será? E mais uns mil pensamentos científicos ou de ordem filosóficas sobre o mundo de modo geral, local e micro.

Meus assuntos inacabados meio que se encerraram, tenho apenas projetos não planejados e conquistados ainda, como casar, trabalho, viver, estudo... espere ai, é tudo! ^^ Uma vida toda pela frente. Mais fácil falar sobre as metas atingidas. Encontrei e tive um gato cego (ele ser amoroso foi um brinde a mais), sai da casa dos meus pais, compreendi o que é amar, fiquei louco dançando pelado na chuva fingindo que o mundo não existia, fiz antropologia, aprendi a cozinhar algumas coisas, etc

Sou simples e complicadinho ao mesmo tempo nas minhas questões e assuntos que parece estarem sempre em aberto. Já que não sei de onde virá o que eu busco. Sobre o que busco eu não falei a fundo, pois é bom guardar um pouco de nós para nós mesmos. Só um cadim, tá?

Ele responde: Todos os dias me questiono, é a forma que uso para poder preencher as lacunas existentes do que se passa comigo dia-a-dia, e vá por mim as respostas são muito confusas ... UHAusHAs.... A pergunta que não se cala dentro de mim, é porque quem mais amei, morreu naquele acidente de carro. Mesmo tendo varias respostas, não consigo entender como boa parte de mim não supera a perda. Minha vida continuou, mais a saudade é algo constante mesmo contra minha vontade.

13 – Algum prato favorito, ou pratos? Quais as formas de lazer, as coisas que lhe dão prazer?

Comida amo doces, especialmente Cheese cake, pudins, doces mineiros ou de fazenda, tortinhas em geral, bolo de rum, pão de mel, strudel e doces que envolvam passas e frutas e coisas integrais.

Em relação a pratos salgados: bobó de frango, frutos do mar, peixe ao molho feito do meu jeito, canelone e rondele, galinhada, tortas, pizza, yakissoba, harussamê, vários pratos chineses e japoneses, comidas étnicas.

Coisas que não sou muito fã. Frituras, lasanha, verduras temperadas, palmito amargo, pequi, mamão, caqui, carambola, arroz carreteiro, buchada, etc.

Formas de lazer, ler, assistir filme, festa particular entre amigos geralmente em casa, brincar com meu gato, sair na rua ouvindo musica sem local determinado, nadar, andar a cavalo ou de bicicleta, fazer yoga, plano a dois do tipo piquenique, viagem, etc. desenhar, lavar louça, não estou lembrando mais no momento, mas acho que jogar baralho, vídeo game, sei la.

Coisas que me dão prazer são, comer e cozinhar, amar, namorar, fazer cafuné, tomar banho, nadar, andar de bicicleta, realizar atividade física, estudar ou debater algum assunto, tomar banho de chuva, dar um cheiro escondido e abraços, me enfiar sobre as cobertas quando esta muito frio esperando eu me esquentar, brincar com bichos de rua (formigas estão dentro), ouvir musica, chorar vendo drama, me deitar e deixar o sol da manha ir me aquecendo lentamente, gosto de ver e memorizar o rosto das pessoas criando historias, escrever, crianças que querem brincar comigo, velhos que querem contar histórias...uma infinidade de pequenos prazeres.

Ele responde: Amo Massas e o que é considerado besteiras tipo salgadinhos de chips, e condimentados ao extremo, mais algo que me fascina é o arroz com um feijãozinho e batata frita! Comer e cozinhar me relaxa nos meus tempos vagos, mais estar com amigos, dormir e malhar também me fazem bem. Gosto de dar atenção á mim mesmo quando sobra algum tempo. Estando bem, posso fazer o bem.

14 – O que parte teu coração?

Injustiça, desistir de algo que deseja, não estar aberto ao diálogo, abandono e pensar que não fiz o que deveria.

Ele responde: Injustiça e violência contra animais são duas coisas que são inadmissíveis ao ser humano, até porque foge de toda a logica achar que fazer ou burlar as regras é correto, e maltratar quem não pode se defender intuitivamente é covardia. São duas coisas repudiáveis e horríveis!

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Sem Palavras





Para que tanto sentir garotinho?

O que deseja fazer com essas coisas de amor e paixão?

Tua cabeça está de ponta cabeça, foi baixar a guarda e descobriu que não perdeu o coração – perdeu a coragem de ver que ele bate independente de você. Ganhou o medo covarde de não viver. Escondeu-se de si mesmo por tempo indeterminado, mas chega uma hora que não dá mais.
Ao menos aqui no blog eu não vou mentir, eu acho que me apaixonei pelo meu amigo, e agora? Já fui napoleônico de mudar o mundo inteiro e atingir meus objetivos, mas estou um pouco mais calmo. Quero que ele faça as escolhas... Já até sei o resultado disso.
O que penso sobre ele?

Ele foi algo não planejado de se conhecer. Ele é ousado em pensar que sua vida é comum e previsível – se assim fosse nós não teríamos nos conhecido – falta eu dar uma sacudida nele. Totalmente diferentes eu me sinto desafiado por ele e espero poder provocar o mesmo nesse CAPRICORNIANO.

Incrível como ele pode conciliar a beleza externa com a interna. Eu sempre me sinto diminuído quando em contato com ele por considerá-lo um monstro (algo o qual meu desejo escorpiano pelo controle jamais teria total poder), mesmo assim eu insisto em tentar desvendar os mistérios de quem ele é. Nada que as palavras poderiam me dar uma noção completa, apenas o tempo e a vivência. 

Desacostumados de tentar se deixar cativar, será que as vezes ele lê meus pensamentos? Nunca encontrei alguém que tivesse um poder mágico de mudar meu dia assim do nada. É sério, ele transforma o meu dia com palavras e quando some eu fico “TPMmico”.

Cala te boca.

Cesse te as palavras.

Verse a incerteza e deixe para comentar mais em um outro momento sobre... AINDA NÃO ESTOU PREPARADO PARA DIZER O QUE.

Que se faça valida a oração do desejo imenso e predeterminado ao que pretendo fazer com o destino. Que tudo seja valido, acrescente, construa, amplie, aumente, consuma e, principalmente, complete.

terça-feira, 26 de março de 2013

Um nó em mim

Somos 5 de um todo e meio de um. Não deixaremos que ele assuma até termos atingido nosso objetivo. O humano inventou e reinventa sua forma de viver. Sejamos cultos ou fúteis esses valores são relativos por serem construções. O sentido das coisas só existe para quem se relaciona no interior dessas construções. As plantas existem por si mesmas a seu modo, assim como os animais e nós mesmos vivemos cada qual com seu modo inventado de existência. Instinto ou cultura são irrelevantes para a existência e possível essência das coisas. Desejo deixar fluir as sensações que perpassam por mim para enxergar a estrutura dessas construções. Embebido pela cultura eu fico enjoado pela decrepitude e degenerescência humana diante do mundo aparente que inventamos. Fico com vontade de me desligar do sim e do não, do bom e do ruim, cultural ou fútil e não estar no caminho do meio de Buda para estar em lugar algum. Não ligar para negar a negação e perder o sentido para parar de perder tempo sendo regido por normas e regras. Estamos nos lixando para os tabus. Tudo é tão banal, comum, possível. Viver a efemeridade de uma promiscuidade sexual ou alimentar; promiscuidade cultural entre entretenimento, ócio ou trabalho; estar escravo dos sentidos ou senhor da razão absoluta; bancar o inteligente ou ignorante quando somos meros seres sub pensantes, estou assim cansado desse “blasé-isse”, desses nunca imprevistos, desse mundo meta – e – físico. Preciso de algo para me inebriar, pois a realidade, a futilidade, a “culticidade”, todos esses tipos de tóxicos não surtem mais efeito. Seria a morte a próxima escolha? Eu nem tenho preconceitos contra ela, vai que tudo acaba e assim me decomponho na não existência. Finda-se o presente, passado e futuro prensados pelo tempo e o SER termina. Enquanto isto estou parado na encruzilhada apenas com uma questão: qual atitude tomar? Mas mesmo essa questão está presa a várias notas de rodapé – como é que se dá a construção da vontade? Por que desejamos algo e o que nos liga a esse desejo? Viver depende desse desejar, dessa vontade, dessa escolha? Como é que escolhemos e por que escolhemos? O que é isso que o humano tem que parece estar defeituoso em mim?

segunda-feira, 4 de março de 2013

RGP - de mãos dadas me desperta o sol!

Eu me envenei, me amaldiçoei no dia em que não pude dialogar para mudar nossa relação. Erros mutuos de ações estupidas representam a culpa dividida que você não vê. Assim como não vê o que representa meu amor, uma coisa intensa que não pode ser definida em nenhum texto... Estou caindo, mas não quero parar. Eu realmente te amo e quero ficar para sempre assim. Não queria sofrer, mas não consigo fazer diferente... Continuo sonhando em descobrirmos o mundo junto de mãos dadas... Como me dói eu sem você, você sem mim... E deste modo começo outra vez um novo dia!

sábado, 19 de janeiro de 2013

Ricardo Guilherme Piloni - final

Ama-me menos, mas ama-me por mais tempo!
Agora que já terminou não é mais tempo de se fixar em onde ou não eu teria errado. A vida não será a mesma e os erros e pessoas também não serão. Embora fique um sentimento de lição aprendida a vida, como Milan Kundera já disse, não pode ser planejada, ela não passa de um rascunho que só pode ser escrito uma vez. Não dá para refazer, apenas fazer a partir do que sobrou. Como me arrependo de não ter lido mais esse blog e visto que tudo se repete como em um inferno mecanicamente programado... Será que ainda existira um outro alguém único? O que vale a pena, resguardar o coração para a pureza adquirida pela dor, viver um ideal, ou ser alguém errante que continua se perdendo em amores possíveis? É sempre assim, um possível que nunca chega ao final real (entenda real como o ideal de casar, viver, envelhecer e morrer junto). Nesse emaranhado de palavras, postagens e inúmeras imagens se encontra toda essência da “mistureba” que eu sou. Aprendo comigo mesmo e renasço das cinzas. Meu nome não significa apenas foca do francês, mas também tem conotação anglo-saxônica de renascer. O meu signo representa a transformação da morte e da ressurreição e meu orixá de cabeça é o que transita hora no lar, hora na mata (caçador solitário). O interessante é que cada vez que meu drama se repete eu reinicio os ciclos de uma forma nova, cada dia tendo uma ponderação mais plaina sobre a forma de olhar e lidar com as situações. Sinto muito, de verdade, por ter lhe causado dor e não poder atender as expectativas que obriguei você engolir. Não me tornei rei de mim mesmo, mas caminho dia a dia para dominar os meus dois gênios (o bom e o ruim). Queria que desse certo e que você também pudesse ver como eu vejo as coisas, mas nosso “carma” é diferente, fato que me leva a crer que por mais que eu pudesse manipular o destino e o resultado das coisas, não haveria meios de impedir que ocorresse o que ocorreu. Não por destino, mas porque a casualidade era inevitável nesse sentido. Nossas diferenças foram suficientemente fortes para destruir de ambos os lados toda possibilidade de ficarmos juntos mesmo diante de qualquer adversidade. Até mesmo um para sempre imaturo pode ser destruído quando o inconsciente domina.
Nessa fase presente eu busco me comparar muito a Macabéa do livro “A hora da estrela”. Em toda aquela ignorância parece existir algo de meigo e algo sábio que sempre escapa a ela. O espírito de Macabéa vive em mim e se não conseguir abrir meus olhos estarei preso a esse ciclo de erros. Com todos porém ainda sou feliz, pois estou vivo para viver mais um dia e você também vive em mim.
Vá ser feliz meu amor e serei feliz com as partes suas que sobraram em mim!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Ricardo Guilherme Piloni part1

Eu posso ter mil e uma paixões, mas será sempre você o meu amor, é o que eu tenho de mais bonito, profundo, não é exagero se eu disser que daria a minha vida por você, é a verdade, por que a minha vida não faz mais sentido sem a sua. Eu te amo como nunca amei ninguém, eu já amei, mas é a primeira vez que é assim, incondicional, não tenho nada seu que possa chamar de meu, nada do que eu realmente queira. Houve um tempo em que eu me tornei obsessivo, houve um tempo em que pensei estar louco, mas esse tempo felizmente passou hoje eu tenho fixado cravado em mim esse sentimento que só eu sei a dimensão, e eu sei, é amor. Eu te amo de todas as formas que se possa amar uma pessoa, e não importa o tempo que passar, vai ser amor, talvez ele mude se transforme, mas será amor, lindo, e por ser amor, ele é livre, o meu maior conforto é a sua felicidade, eu não sei quando comecei a te amar assim, eu nem sabia que era amor, mas aconteceu, e eu me entreguei ao destino, tudo tem uma razão de ser, não vai ser em vão, eu sei. Eu vou estar aqui quando ninguém mais estiver, e você sabe disso, vou te deixar sem mim, e mesmo assim vou procurar saber como você está, como eu já disse, é amor, não importa se estou perto ou longe, se você me ama ou odeia, é, e sempre vai ser amor. Há quem diga que tudo isso será esquecido, pois virará passado. E eu com a simplicidade que tenho afirmo que não concordo, pois passado por mais doloroso que seja um dia foi vivido e que eu saiba esse tal passado também faz parte da vida. Então não adianta querer dizer que esqueceu, que não existe mais ou que está tudo enterrado. Existe sim e você sempre vai carregar com você, na sua memória e no seu coração, tanto faz se é uma coisa boa ou ruim, faz parte de você e da sua vida e isso você nunca poderá mudar. Ficar sem você é ter a noção do tempo e não saber preenchê-lo é perder a paz e conhecer a ausência de alguém presente. Ficar sem você, talvez seja o maior desafio pro meu coração, é ter necessidade de me manter acordado para a vida enquanto meu corpo adormece na sua ausência. Ficar sem você é tentar permanecer calado enquanto meu peito grita, é procurar respostas e não encontrar, é descobrir forças no infinito, é morrer de saudades a todo instante. Meu amor eu não sei o que vai ser de mim sem você, meus dias e minhas noites estão ficando mais fria, com você longe de mim eu não sei mais o que é viver, você pode achar que eu estou falando da boca pra fora, mas não e não poxa, aprendi a gostar de você cara e agora o que será de mim? Hoje eu estou mais triste do que o normal, e amanhã como será? Não sei ainda, pode ser um dia normal, um dia-a-dia simples e sem graça ou quem sabe o acaso está preparando uma surpresa para mim enquanto durmo. Tenho medo de não ter lutado, de não ter sofrido o bastante por uma pessoa que sempre me deu valor, mas agora já é tarde, pois você está indo embora e quem sabe lá isso seja pra sempre, espero que não, espero que seja só uma burrada causada pela mãe de todas as burradas, a minha imaginação. Só quero que você saiba que eu nunca vou te esquecer, e que eu te amo muito, muito mesmo menino, fica bem e não se esqueça de mim, pois eu sei que preenchi um lugar no seu coração e você também pode ter certeza que você tem um lugar completo no meu coração, te amo muito garoto, não se esqueça, eu falo e repito varias vezes pois eu não me canso de dizer essa verdade pra você, e agora eu sei o que é querer dar valor a coisas certas, pena ter aprendido somente agora que o perdi. Quando estamos sozinhos, procurando inutilmente uma paixão ou alguém que pelo menos se encaixe naquilo que tanto esperamos de um amor perdemos tempo imaginando que ainda somos capazes de dizer ao coração quando é a hora certa de se apaixonar, ou por quem isso deve acontecer. Hoje sei que nada disso pode ser previsto, estamos sempre vulneráveis a sentimentos que surgem de repente e de que uma hora para a outra conseguem conquistar nossos corações e desfazer qualquer plano feito anteriormente. Foi isso que aconteceu, você chegou à minha vida, assim como uma brisa suave, e foi ocupando todo espaço de meu coração. Com seu jeitinho mesmo pouco carinhoso, seu sorriso que encanta e o brilho especial no seu olhar, foram motivos mais que suficientes para que eu me entregasse de corpo e alma a esse sentimento. Agora sei que nada estava perdido, e que tudo tem o momento certo para acontecer. Você chegou transformando meus tristes dias em dias repletos de alegrias tirou o vazio do meu coração e se habitou dentro dele. Quero estar com você até um momento chamado sempre e que esse sempre nunca acabe. Nunca pensei que alguém pudesse fazer com que eu me apaixonasse assim tão rápido como me apaixonei por ti. Hoje já não estou mais sozinho, tenho você ao meu lado em todos os momentos, me fazendo feliz, me dando todo amor e carinho dentro do limite que consegue expressar, e além de tudo me mostrando que posso realmente confiar em ti. Obrigado por fazer parte dos meus dias, por me fazer o homem mais feliz desse mundo. Eu te amo e é com você que quero passar todos os dias de minha vida, mesmo que isso se limite a minhas lembranças (você para sempre vivo e junto a mim em minha memória).
Tudo isso são as conjunturas de meu amor, más o que é amar? Amar é olhar para dentro de si mesmo e dizer: eu quero é viver intensamente. É sonhar com uma gota de realidade é realizar uma gota desse sonho. É estar presente até na ausência. Amar é ter em quem pensar. É uma razão que ninguém teria razão de tirar. É ser só de alguém e não deixar esse alguém só. É pensar em você tão alto ao ponto de você escutar. Amar é ir até a morte, é acordar para a realidade do sonho, é vencer através do silêncio. É ser feliz até com um pouco quando muito não é o bastante. Amar é dar anistia ao coração. É sonhar o sonho de quem sonha com você. É sentir saudade, é chegar perto da distancia. Amar é a força da razão, é quando os momentos são eternos. Amar é viver a vida em versos e o inverso... (incompleto)