quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Sábado, 29 de Agosto de 2009

Mostra-me!

Dentre muitas perturbações relatarei inocentemente dois sonhos de hoje. No primeiro estou acorrentado à parede com o corpo nu e olhos plenamente direcionados a cama que se apresenta a minha frente. Nela meu namorado delicia-se com quantos corpos desejar. Vejo em seu rosto a expressão de prazer com lábios mordidos, penetrações intimas e gemidos musicais. O esperma jorra farto entre eles junto às lágrimas de ciúme e vergonha que escorrem no meu rosto. Ciúmes pelo amor ideal perdido, pelo namorado que ignora meus gritos e vergonha por ver também meu pau ereto diante da traição.
Sinto-me fraco, me sinto só, me sinto ambiguamente enganado.
O segundo sonho não é fictício, ele se apresentou como verdade. É como se meu espírito flutuasse no escuro da noite rompido apenas pelas luzes de postes amarelados. Lá em cima eu vejo novamente meu namorado beijando alguém que não consigo avistar o rosto. Eu aponto gargalhando de nervoso dizendo que sabia e ele em resposta lança uma nuvem negra como se não quisesse que eu visse o que aconteceria no final. A dúvida do resto ou de outras coisas gelam meu coração e eu caio morto no sono profundo perturbado por mais e mais pesadelos.
Estou ficando louco por ver coisas que não existem persistindo nesse sentimento insistente de coisa errada.

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