quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Sábado, 29 de Agosto de 2009

Vale a pena esse peso?
Quem me dera às palavras garantissem a segurança que por obrigação meu coração deveria dar. Olhares tortos para vultos vulgares soprando aos ouvidos promessas “falsas” de atos e fatos em desacordo com o amor.
O que é certo e verdadeiro?
Como se apropriar do mundo real e não de ilusão a qual as palavras contam tentando confortar a imaginação, quando na verdade faz o oposto e me mata lentamente. Lentamente são as lágrimas que escorrem e ressecam a vida. Lentamente eu definho em dores, vômitos e pensamentos perversos de histórias ditas por todos ilusória.
Terei eu perdido meus instintos ou quem sabe feito mal a alguém tão forte que o retorno seja a depressão, a infelicidade contrariando minha melancolia típica?
Por que os erros do passado precisam da crueldade imposta pela justiça (sistemas de valores morais somados a consciência)?
Talvez não exista ordem alguma nesse universo certo e confuso e tudo não passe de um acontecimento infeliz... Paranóias escorpianas ou alargamento do dom daquele signo que é o único a conhecer o intimo das pessoas, porém condenado a jamais se conhecer.
Crises que colocam em risco o futuro e a vida sonhada por mim. Coincidências e fatos do acaso que são irônicos e sarcásticos... Para mim a verdade é sempre melhor do que qualquer coisa. Jamais poderei concordar com: “o que os olhos não vêem o coração não sente” ou uma situação qualquer parecida com essa. Isso não é, e jamais será o melhor em meu mundo.
Teresa sempre retorna e sempre sente um cheiro que só ela compreende, é ela escrava de um amor que não pode ser explicado. E a distância... Já não sei dizer em palavras.
De certa forma um tenta cuidar do coração do outro, mas o medo do possível fode com tudo ou seriam as “ideologias” de vida que estragam a sinfonia?
Só vejo preconceitos crescerem em relação ao GLS, transtornado pelo meu pânico em mais uma vez ser traído como em tantas vezes do passado. Isso para não dizer todas, marcando a sina dessa falsa Capitu que nasceu. Nesse caso minha dúvida será eterna, pois nenhuma das partes dará seu braço a torcer. Transformando a verdade e a mentira em coisas irrelevantes por desacordo do casal.
Mesmo dessa forma eu preservo os ideais já muito utópicos de fidelidade e sinceridade absolutas como a única condição de permanência do nosso acordo. Quem me dera bastasse a promessa de que eu cuido de você e você de mim. Nada, nunca é tão simples assim.
Se o erro não foi cometido então me diga qual é o problema? Ou quem sabe, quem será o sadomasoquista que se isola e guarda a verdade apenas consigo? Não deveria ser cavalheiro e compartilhar tudo com o outro?
Talvez, como eu acredito, as coisas são como são porque assim escolhemos. Só espero que meus olhos vendados realmente apontem uma inverdade. Porque dessa forma eu terei sido injusto e você a todo o momento coerente com meus pedidos. Quanto antes às coisas se esclarecerem antes as coisas se tornam mais firmes e sinceras no sentido de forjar aquilo fundamental chamado: CUMPLICIDADE. Acreditar que o amor pode mesmo tudo, caso contrário o futuro será insustentável.
Me de um tapa pelo meu erro para que eu perca uma vida toda tentando compensar ou assuma meu desespero para que eu decida o que podemos fazer afim de ficarmos juntos sem que isso possa tornar a acontecer.
Se eu cobro tanto é para poder me sentir seguro de qual estratégia assumir em prol do meu sonho de amor eterno. Não quero mais procurar, não quero mais ser deixado. Só gostaria de ver tudo em verdade sem pudor ou barreiras do superego para finalmente dizer que sou seu e você meu. Não é, portanto a infidelidade ou a mentira que estão me destruindo, é o resultado de algo assim que impossibilita (espiritualmente/fisicamente) um poder ser plenamente do outro.
Me diz agora o que é que eu faço?

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