terça-feira, 22 de julho de 2008

Meu desperdício

Após tanto tempo perturbado pela vida, em mil histórias vezes mil a serem narradas neste espaço, eu retornei.
Não estou muito animado em falar sobre o que passou nem discursos filosóficos ou as baboseiras cotidianas. Simplesmente quero digitar algumas palavras.
Esses dias em Paulo de Faria foram uma mistura de férias com desperdício. Aproveitei para me jogar e curtir um número muito reduzido de amigos. Sem bebidas, mas muitos tóxicos eu me engasguei com risadas e tropecei em novas ilusões. Tudo ao mesmo tempo em que meus trabalhos escolares coçavam e pioravam as frustrações.
Fiz milhares de coisas e mesmo assim não me sinto bem... Por mais risadas que tenha dado eu não consigo parar de sentir essas coisas:
Medo, preguiça, inutilidade, burrice aguda, frio, carência (principalmente de abraços), desanimo, pessimismo, tristeza, falsidade casual, necessidade destrutiva, vontade de fuga, sem apetite, dor de cabeça e coluna, ânsia de vômito, dor na bexiga e vários sangramentos nasais, solidão e insanidade... Podem dizer, “se mata logo, meu!”.
Sei lá, em que lua ou fase me encontro, pensar demais para mim nunca é um bom remédio. Parece que quanto mais chances a vida me dá, mais forte eu me torno em desperdiçá-las.
Ainda por cima poderiam me chamar de melo dramático ou qualquer excentricidade minha, entretanto, ilusório ou real não podem negar que ainda sim eu sinto!
Realmente eu me sinto mal quando fico assim incompleto e não pretendo me explicar, apenas acho que mais uma vez acabei falando em demasia o que não devia, para não falar nada.