sexta-feira, 4 de abril de 2008

Gatos tristes!

Quem me conhece bem sabe o quanto sou apaixonado por gatos. Entretanto, nesse começo de ano já estou passando pelo segundo conflito no qual algum gatinho que me afeiçoei, está morrendo. Não sei o que eu poderia fazer, possuo limites. Eu não saio todo dia salvando crianças da rua, gatos, lagartas e formigas.
Outros problemas somam-se a essa questão na forma como o discurso é tratado. Uma relação de imperatividade como se eu fosse obrigado a fazer algo.
Minha obrigação uma ova, eu tinha obrigações apenas no momento em que convivia com os bichinhos, quando tinha aceitado ajudar a cuidar dos bichinhos. Antes de sair ainda ofereci propostas alternativas, já que não estaria mais ali... Mas não posso me responsabilizar assim por algo que não é meu. Eu não peguei nenhum dos gatos, e se tivesse pegado, nenhum deles teria sido criado como foram.
Agora estou longe, ainda mantendo relações afetivas sem humanizá-los, nem me sensibilizando ao ponto de arrombar minha conta, meu tempo para “salvar” um bichinho querido. Lembro-me do gatinho aleijado que quis salvar no começo do ano. Não posso realizar todo tipo de milagre, e quem estava comigo sabe como fiquei triste.
Por amor eu até poderia secar meu dinheiro, meu tempo, possibilidades, etc... o suicídio seria uma alternativa também. Coisas que considero certas e não precisaria tanto do julgamento de terceiros, não existe uma essência do melhor. Existem verdades relativas.
Assim estou conduzindo minha vida coerente em minhas formas éticas, derramando as lágrimas que forem necessárias. Não sou melhor ou pior que alguém por não querer pertencer à geração: Bono Vox “Save the world”; sou mais a geração The Cranberries “Love the simple things and live worlds”.

Um comentário:

Matt Escremin disse...

eu me lembro do gato do começo do ano... vc ficou mal mesmo!
;*