quinta-feira, 24 de abril de 2008

Arroto com gosto de Coca-cola


Depois do Matt, agora é minha vez de ficar preocupado com minha avó. Bem a “Vozinha”, que é minha favorita, está com suspeitas de câncer. Essa notícia veio somada a de uma amiga bem jovem e lindíssima estar com uma espécie de câncer incurável. Infelizmente esses casos não são como os da Irmã Selma em que podemos dar risadas.
Fora isso continuo mergulhado em um niilismo oportunista até o momento em que eu venha a explodir ou crie juízo, quem sabe, né! “I wanna be away from here”. Pensando também em como é difícil quando queremos crescer, a custas de uma independência que arranque os sorrisos do nosso rosto.
Nisso já torrei tanto dinheiro quanto pude, mais de 1000 reais de um limite que não possuo. Pretendendo fazer minha última viagem dessa temporada, para depois retornar a escravidão que me aprisiona.
Assim pretendo continuar vivendo e realizando minhas obrigações, fumando, bebendo, vomitando o máximo que puder. Mantendo esperanças sobre doces ilusões acerca do futuro amargadas pelo presente em uma realidade pessimista.
É Kah, não consigo mais ser otimista como ainda tentei na última postagem. Entretanto no fundo, bem no fundo, nada mudou, eu continuo querendo apenas uma coisa que ficou chata repetir sempre. Na verdade isso acontece porque tem perdido o sentido pensar sobre algo que flutua no silêncio da incerteza. Esperança e expectativa sobre o futuro é um luxo que não posso me permitir ter, afinal de contas não importa o que façamos nós vamos mesmo morrer. Acelerar ou não esse processo não importa, desde que eu possa sorrir novamente agora. Nem que para isso seja necessário dar um arroto com gosto de Coca-cola.

(sem mais comentários, por enquanto)

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