sábado, 12 de abril de 2008

Desiludam-me ou sentem-se na sarjeta comigo









“A tristeza reduz o plano de ação do sujeito, ela miná-o.
No medo não, no medo nos vemos pressionados a fazer algo, por estarmos pressionados temos de tomar alguma atitude, realizar alguma ação mesmo que em desespero”.
Por isso um dos melhores mecanismos de controle são através da depressão (pensem isso em nossa sociedade atual). Que rotina é essa de um constante desvalorizar o sujeito pelo capital, pelo mercado de trabalho que exclui; pela mercadorização dos relacionamentos que seguem um fluxo corrente, e acelerado, e etc?
A perda do amor próprio é quase a perda da ação racional, e também não se limita a isso. Esse foi apenas um trechinho da aula dispersa que assisti ontem. Imagine o que um curso inteiro, todo um sistema de pensamento sendo construído não são capazes de fazer a uma pessoa. Será que assim conseguem compreender minimamente o motivo de minha morte?
Está ligada a necessidade de compreender o mundo e recusá-lo. Recusá-lo porque as crenças que temos no amor, no trabalho, na vida, em tudo, são irrealizáveis. Vivemos como mulas a caminhar consumindo, destruíndo, se entorpecendo... parece que nada consegue dar provas do contrário. Não existe a verdade absoluta, tudo é sempre relativo e nada me faz sentir menos sozinho, menos morto, menos impotente... [não consigo terminar, perdão!]

Um comentário:

Rafa disse...

Eu não penso no amanhã por q vivo bem ou vivo bem por q não penso no amanhã?

vc me faz pensar