Melhor tomar cuidado com meu humor negro e questões filosóficas, pode ser que me desconfigure, mesmo quando me torno e me mostro intimamente como realmente sou e nas coisas que me ajudam a agir, como também rir pensando a vida. Novamente: Tomem cuidado com o mau uso do termo pessimismo.
Semana passada Marília assemelhava-se muito ao clima londrino, encoberta por uma neblina densa. Do mesmo modo que as sacerdotisas de Avalon, me preparei para a longa viagem até as terras distantes e mágicas da Bahia. De mágico mesmo só teve meus desencantamentos; “óké aro” Oxóssi é caçador!
Pois bem, narrarei minhas novas desventuras:
Cheguei bem cedo a fim de não perder o ônibus e tive de esperar cerca de quatros horas, em que o motorista lindamente decidiu atrasar. No percurso eu e meus colegas descobrimos que Minas Gerais não acaba nunca (piadinha interna). Após passar trinta e poucas horas dentro do ônibus, sem banho, pés inchados e dor de cabeça fenomenal conseguimos chegar. Logo lá, encontrei uma baiana e fui me informar sobre terreiros de umbanda. Ela me disse toda angustiada que a Bahia podia ter começado ali, mas que estava era acabando ali. Toda indignada, ela respondeu que lá não tinha terreiro. Eu e ela achando que isso deveria ter na Bahia inteira, sendo que em Marília e em Paulo de Faria cidades no meio do nada tinham, tinha certeza de que lá também teria. Mero engano, até mesmo porque a Umbanda não nasceu na Bahia, mas vá explicar isso a um baiano... meus estudos indicam que essa religião começou no Rio de Janeiro.
Entretanto o que achei mais engraçado foi o fato de Porto Seguro ser cheio de lojas indianas. Se Colombo ou Cabral chegassem hoje teriam certeza de que alcançaram as índias. Com tantos incensos e roupas, como Budas e etc, teriam mesmo de achar algo assim.
Meu hotel ficava longe de tudo, por isso aproveitei muito pouco da cidade, das praias que não cheguei nem a ver, além de tudo mais que existe em Porto Seguro. Melhor ainda era o fato de que o evento, estava sendo realizado bem longe da cidade e qualquer um dos hotéis. Tinha de levantar bem cedo e correr para pegar o único ônibus que levava até lá.
Com o tempo aprendi umas malandragens, andava de carona com qualquer um, como se fosse uma celebridade. Comia até ficar buxudo, aproveitei da sauna, piscina e trapalhadas. Meu hotel parecia uma selva cheia de animais (calango, sapos e pernilongos) como madeiras e coisas imperiais localizado ao lado do aeroporto. Detalhe, morro de medo de aviões, por isso a toda decolagem eu queria sair correndo. Inúmeras coisas divertidas ocorreram que infelizmente terei de censurar a fim de evitar um processo por parte de minha amiga. De acordo com ela já to queimado por causa da minha língua grande. O que me fez lembrar, eu comi novamente um pedação de minha boca, coisa que está se tornando rotina (desejo muito específico de beijar alguém bem específica também).
Antes que me esqueça, a todos que perguntava sobre o evento, respondiam-me que fora uma bosta e odiaram tudo. Realmente muitíssimas coisas foram horríveis, mas eu dei sorte de ter participado de duas coisas muito boas, muito produtivas. Acabei por ficar mais angustiado como desanimado quando vieram falar sobre meu trabalho. Tudo isso porque agora sim tenho certeza de que necessitarei angariar alguns fundos para poder realizar minha pesquisa. Meu objeto e estudo foram elogiados, mas precisarei cumprir com minha profissão e realizar uma pesquisa de campo, ou seja, precisarei sacrificar minhas férias e ir para São Paulo. Na verdade acho que sacrificarei minha formatura aniquilando ótimas chances de passar um tempo com pessoas que me fazem falta.
O que muito me alegra foi essa possibilidade de que eu esteja entrando em um bom campo de estudo, onde poderei ganhar dinheiro como arrumar emprego, etc.
Existem muitos blá, blá, blá que vão ficar para outra vez. No momento vou tratar do meu dedo inflamado, das cagadas que aprontei com meus pés, etc, etc, etc...
Vixe, tem muita história ainda...
Semana passada Marília assemelhava-se muito ao clima londrino, encoberta por uma neblina densa. Do mesmo modo que as sacerdotisas de Avalon, me preparei para a longa viagem até as terras distantes e mágicas da Bahia. De mágico mesmo só teve meus desencantamentos; “óké aro” Oxóssi é caçador!
Pois bem, narrarei minhas novas desventuras:
Cheguei bem cedo a fim de não perder o ônibus e tive de esperar cerca de quatros horas, em que o motorista lindamente decidiu atrasar. No percurso eu e meus colegas descobrimos que Minas Gerais não acaba nunca (piadinha interna). Após passar trinta e poucas horas dentro do ônibus, sem banho, pés inchados e dor de cabeça fenomenal conseguimos chegar. Logo lá, encontrei uma baiana e fui me informar sobre terreiros de umbanda. Ela me disse toda angustiada que a Bahia podia ter começado ali, mas que estava era acabando ali. Toda indignada, ela respondeu que lá não tinha terreiro. Eu e ela achando que isso deveria ter na Bahia inteira, sendo que em Marília e em Paulo de Faria cidades no meio do nada tinham, tinha certeza de que lá também teria. Mero engano, até mesmo porque a Umbanda não nasceu na Bahia, mas vá explicar isso a um baiano... meus estudos indicam que essa religião começou no Rio de Janeiro.
Entretanto o que achei mais engraçado foi o fato de Porto Seguro ser cheio de lojas indianas. Se Colombo ou Cabral chegassem hoje teriam certeza de que alcançaram as índias. Com tantos incensos e roupas, como Budas e etc, teriam mesmo de achar algo assim.
Meu hotel ficava longe de tudo, por isso aproveitei muito pouco da cidade, das praias que não cheguei nem a ver, além de tudo mais que existe em Porto Seguro. Melhor ainda era o fato de que o evento, estava sendo realizado bem longe da cidade e qualquer um dos hotéis. Tinha de levantar bem cedo e correr para pegar o único ônibus que levava até lá.
Com o tempo aprendi umas malandragens, andava de carona com qualquer um, como se fosse uma celebridade. Comia até ficar buxudo, aproveitei da sauna, piscina e trapalhadas. Meu hotel parecia uma selva cheia de animais (calango, sapos e pernilongos) como madeiras e coisas imperiais localizado ao lado do aeroporto. Detalhe, morro de medo de aviões, por isso a toda decolagem eu queria sair correndo. Inúmeras coisas divertidas ocorreram que infelizmente terei de censurar a fim de evitar um processo por parte de minha amiga. De acordo com ela já to queimado por causa da minha língua grande. O que me fez lembrar, eu comi novamente um pedação de minha boca, coisa que está se tornando rotina (desejo muito específico de beijar alguém bem específica também).
Antes que me esqueça, a todos que perguntava sobre o evento, respondiam-me que fora uma bosta e odiaram tudo. Realmente muitíssimas coisas foram horríveis, mas eu dei sorte de ter participado de duas coisas muito boas, muito produtivas. Acabei por ficar mais angustiado como desanimado quando vieram falar sobre meu trabalho. Tudo isso porque agora sim tenho certeza de que necessitarei angariar alguns fundos para poder realizar minha pesquisa. Meu objeto e estudo foram elogiados, mas precisarei cumprir com minha profissão e realizar uma pesquisa de campo, ou seja, precisarei sacrificar minhas férias e ir para São Paulo. Na verdade acho que sacrificarei minha formatura aniquilando ótimas chances de passar um tempo com pessoas que me fazem falta.
O que muito me alegra foi essa possibilidade de que eu esteja entrando em um bom campo de estudo, onde poderei ganhar dinheiro como arrumar emprego, etc.
Existem muitos blá, blá, blá que vão ficar para outra vez. No momento vou tratar do meu dedo inflamado, das cagadas que aprontei com meus pés, etc, etc, etc...
Vixe, tem muita história ainda...
Um comentário:
Eiiiiiiii.. mesmo sumida como estou...
to aqui pra deixa um post..
e apesar do titulo do seu comentário num ter nada haver do que vou fala.. mais.. leva na boa.ai..
Vc e muitos amigos meu.. são meu porto seguto!
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