Enquanto não posso estar com a
pessoa certa, deixo que meu corpo vá indo com as pessoas erradas perdendo-se
cada vez mais. Como Alice no País das Maravilhas todos os caminhos levam a
Rainha.
Na aparência de uma inverdade,
construirei verdades de açúcar. E se necessário for, com poucas lágrimas
destrua tudo o que em nada esteve preso, fixo, permanente... não é amor, mas
sobrevida!
Outra vez mais, mais um ciclo, outro rodopio. Será que estou mesmo perdido ou indo de encontro a um novo
fracasso?
Quando será que meu coração se
fará sábio, se fará autossuficiente, se fará pleno diante do que suprime os
seres que amam?
Pequena criança não deseja mais dançar, mas o corpo não obedece estamos nos destruindo, ainda assim persistindo naquilo que não sabemos fazer direito. Quero tanto o que me foi dito por outro: "Uma vida de poucos amores"... e repetidamente a lista cresce na mesma medida em que a esperança diminui junto a ela a própria vida. Até quando terei chances para tentar?
Preciso de uma boca que me faça prisioneiro sem desejos de escapar, mas sim na ânsia de cada dia me prender ainda mais até que um não se desvincule mais do outro = idéias, cheiros, sentidos, sonhos, manias, sorrisos, corações batendo juntos, cama dividida, calor compartilhado... um pouco desse tempero de tudo que o emocional agoniza aguardando, clamando - desespero - solidão.
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