terça-feira, 1 de outubro de 2013

Para além de mim mesmo


O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher

Cora Coralina.

 Lista de questões... Vamos voltar à escolinha. Enquete!!!!!! (Eu mesmo estou respondendo com calma, de modo bem discursivo tentando ser detalhista e claro nas respostas. Sei que você não é de falar tanto assim, mas seria legal se dedicar a reflexão dessas questões que tenho interesse sobre mim, assim como tenho sobre você. É um pouco do muito a que tenho de aprender).
Ele: Comentário das perguntas: Achei as perguntas muito extensas e pessoais, um bom caminho para se conhecer as características de uma pessoa... Posso ser muito frio nas respostas, mas como pedido vou tentar leva-las mais pro meu pessoal!

1 – Por que sentimos medo? O que é o medo que sentimos?

Medo é algo que nos foi inserido e em parte é instintivo. É uma resposta ao que desconhecemos em saber se pode nos fazer bem ou mal, um mecanismo de defesa que às vezes extrapola a necessidade e os limites. Portanto às vezes sentimos medo porque tememos algo que possa nos provocar um mal, mesmo quando isso não seja racional. E às vezes tememos porque algo possa nos fazer um bem. Essa nova definição se dá pela ideia de que não poderíamos nos abrir a determinadas coisas. Não poderíamos nos dar ao direito a eliminar barreiras que construímos ao longo de nossa história e nos tornamos resistente à vida. É como se tivéssemos medo de ser feliz, como costuma dizer uma amiga minha.

Ele responde: Sentimos medo por desconhecimento, brilhantemente Benjamin Franklin citou uma das frases de maior sucesso, “nunca deixe para amanhã, o que se pode fazer hoje.”, isso veio do homem que descobriu a eletricidade, e você deve agora estar se perguntando o porquê dessa frase para discutir sobre o medo. Eu particularmente uso essa frase afirmativa dele para descrever o medo, porque se vindo dele, deveríamos entender o porquê ADIAMOS as coisas, se não por outro motivo, o MEDO. O medo do fracasso, da rejeição, de tomar uma simples/transformadora decisão...  É e mais uma vez o homem definindo o que pra ele, de fato, se desconheça! (espero ter respondido huahuha).
2 – Por que damos peso às coisas ou não damos? O que escolhemos valorizar ou não? Como essa escolha se dá?

Eta perguntinha difícil essa. Eu adoro ser comunicativo dentro de uma questão, não precisamos ser tão diretos e fechados muito embora objetividade seja muito bom. Pois então, continuando, é muito difícil definir como se operam nossas escolhas. Tentando pensar um pouco sobre como nós nos formamos, é um amontoado de vivencias e acasos dentro de tudo o que perpassa nossa história sempre em formação. Nossa vida é como se fosse um rascunho de um romance, mas que não deixa nunca de ser o rascunho “Milan Kundera”. Alguns geneticistas têm aprofundado o estudo da mente e dito que mesmo o livre arbítrio é um mito já que teríamos um pré-condicionamento, o qual eu não tenho inteligência suficiente para poder construir um argumento sólido e valido a minha crença. De modo geral escolhemos seguindo o roteiro do que desejamos para nossa vida. Quando fazemos essa escolha damos peso ao que acreditamos ser o mais adequado, ser o que desejamos, mesmo quando nós enganamos com nossos desejos deturpados pelo medo, convenções sociais (tabus) ou ilusões nas quais sustentamos nossa pseudofelicidade. Portanto eu gostar ou não de gatos na intensidade que eu gosto é tanto uma escolha aleatória quanto uma escolha que envolve um passado de lembranças, experiências, e mais fatores que foram definindo a positividade ou negatividade em ter esse tipo de gostar.

Ele responde: Acho relativo e conciso o fato da importância das coisas. Com a pouca experiência que tenho com o ser humano, ouso dizer que a palavra importância é dicotômica, pois também é definida individualmente. Pessoalmente acredito que precisamos instintivamente estipular coisas e pessoas que gostamos e que queremos perto de nós (egoísmo), para assim dar sentido e rota á necessidade sentimental do momento, o que muda constantemente também. Escolhemos valorizar aquilo que faz sentido pro nosso intimo, ou aquilo que de algum jeito (por mais estranho, às vezes, que pareça) nos deixa confortáveis e cômodos. E nesse ponto citado anteriormente não acho que tenham mudanças, todos precisamos do sentimento SEGURANÇA. E valor agente aprende na fase fálica, com a estruturação do EGO apresentado por Freud, a partir desses parâmetros transmitidos através da sua família e do meio externo que influenciou-nos á construirmos os nossos valores morais, filosóficos, éticos e humanos surge nossa particularidade aonde iremos transmitir o que nos foi assimilado/ensinado.
3 – O que é amor? O que é paixão?

Amor e paixão são extremamente diferentes. A paixão é quando a mente se inebria de um desejo impulsivo que não precisa ter muitos elementos de união. Não é preciso ter o cativar, basta reunir fatores de desejo a um impulso de gostar. Por isso pode ser definido como loucura momentânea. É quando somos guiados por uma pressa em sermos passionais agindo quase primitivamente passando por cima de vários outros pontos apenas a fim de realizar aquilo que desejamos enquanto paixão. Na paixão podemos ser egoístas. Agora o amor, embora se modifique a cada época possui, para mim, uma dimensão diferente. Ele liberta a pessoa do egoísmo e ensina um modo de gostar livre do peso das cobranças. Por isso eu posso deixar você ir para nunca mais te ver, e fazer isso por amor – fazer isso porque a sua felicidade se torna a medida das coisas. Visando o seu bem a qualquer preço, desde que eu considere aquilo como algo que realmente será bom para você. Amor é, a princípio, gratuito e incondicional. É satisfação, realização de uma incompletude que se torna um adensamento do ápice em ser passional. De modo geral é algo que não poderíamos limitar nas palavras, mas que entendemos seu significado sentindo. Ele não é o desejo de, mas sim a vontade de, é o gostar em si. Ouso dizer que a maior parte das pessoas tem medo de amar, elas temem a intensidade e a sinceridade do sentimento. Sem sinceridade o amor não sobrevive “ver mito de Eros e Psique” – eu sou suspeito para falar muito sobre esse conceito que daria mais algumas páginas já que eu adentro muito profundamente em dar substância a ele. Não ser fútil, não ser pouco, não ser subestimado... Amor é a coisa mais foda na vida de um escorpiano! ^^

Ele responde: Pra mim é a pergunta mais difícil, se nem os malditos poetas conseguem ungir-nos sobre a definição desse sentimento que faz tanto bem e tanto mal a humanidade há séculos. (vou tentar ser o mais eu possível)- Amor é o grau mais auto de excitação dos sentimentos, nele há contidos mais de 75 hormônios presentes liberados no organismo, explodindo sensações que ficaria muito extenso explicar, mais vou falar dos dois principais, Oxitocina (é uma pequena proteína produzida no centro do cérebro, que estimula a varias regiões cerebrais, principalmente as que comandam os sentimentos), esses por sua vez dispões de confusão, pois a descarga elétrica dos impulsos e das glândulas é gigantesca, fazendo como num feedback percamos a noção lógica, física e extracorpórea do que nos rodeia. Outro hormônio, esse não tão conhecido, presente na paixão, é a Feniletilamina, já comentei sobre ela, a diferença dela pra oxitocina é que na Feniletilamina a o desejo só do que é bom, mas é algo passageiro e não causa dependência, pois ele age no cérebro de uma maneira mais rápida, como a sensação do orgasmo. Já a oxitocina é PRODUZIDA no cérebro, causando dependência direta, fazendo com que a pessoa se torne dependente daquilo, e quando não estimulado se perde a sensação e a fase de abstinência leva a “depressão” e ao trauma! Sentimentalmente amor é algo forte e paixão algo passageiro, ambos são bons quando servidos de critérios e situações.
 

4 – Por que valorizar a vida, mesmo sabendo que é um valor inventado?

Quem já foi um bom suicida (acho que não sou mais) deveria saber responder essa questão de forma bem detalhada. Para o mundo é indiferente se existimos ou não. Não existe um conceito mágico sobre a vida, essa noção, esse valor foi criado por nós. Portanto o valor criado esta nas pessoas a nosso redor, em nós e até mesmo em pessoas que nem imaginamos existir. Não somente pessoas, como outros seres viventes. A valorização da vida se deve ao que escolhemos a fim de nos satisfazer e ser. Um animal, uma planta, uma pessoa. Todos têm tanto direito e importância quantos os outros. Mesmo sem um senso mágico eu escolho ser grato e preservar uma harmonia praticando a alteridade. A vida se torna um bem precioso assim como cada momento e acontecimentos que vivenciamos nela. Se não queremos valoriza-la, por que queremos desvaloriza-la? Por que somos incoerentes em ser bons? Em ser o que escolhemos como nossos valores de vida? Em resumo eu a valorizo porque ela simplesmente é o que é em todos os seus acasos e incidentes. Porque quando ela tiver de deixar de ser quero ter feito o que queria fazer... “super ligado ideia da musica epitáfio dos Titãs”

Ele responde: Como na pergunta 1, eu vejo que o sentido da vida é fazer o melhor de si, explorando o que mais se quer. É ir colocando o desafio a ser alcançado e concluir o objetivo, e como num ciclo fazer isso repetidamente até a hora da morte. E se não tivermos um olhar positivo sobre o que podemos fazer ou alcançar Fisicamente, (desconheço vida metafisica), não tenho certeza se seriamos felizes. Algumas vezes nos perdemos e por isso nos sentimos desanimados.

5 – Como podemos mudar algo que está enraizado em nós? Algo que não temos perspectiva de como fazer a mudança?

Se eu soubesse a resposta dessa pergunta eu não precisaria de um psicólogo, psiquiatra e tanto blablaismo. Se não tenho a perspectiva de mudança eu costumo tentar parar e respirar para tentar encontrar a solução do problema. Quando mesmo assim não encontro a resposta, eu me entrego a eventos contraditórios e os mais improváveis possíveis para ver se encontro o que busco em uma associação livre de ideias. Sei que é muito difícil fazer esse tipo de mudança e às vezes penso que sozinho não conseguirei as respostas, por isso mesmo em meu lamento diário eu me abro para você dizendo sobre aquilo que me afeta e que não vejo solução. Nós humanos nos apoiamos uns nos outros. Se você conseguir não se cansar de mim, se conseguir não ser arrastado para longe, se conseguir poder me ajudar... Por favor, eu humildemente na medida do que é possível sentir e me expressar lhe agradeço. Do fundo do que posso dizer ser eu, meus sentimentos ou como outros chamariam de alma, eu lhe serei grato!

Ele responde: Mudanças acontecem, muitas vezes involuntariamente, ou por uma situação que nos faz perceber que a antiga opinião já não é tão justificável e que não responde o que precisamos, ai mudamos. Mesmo se algo esta muito enraizada, se tem mudança, pois o ser humano é inconstante e seus atos e pensamentos! Ai vale relembrar que são suas escolhas, mesmo as que se divergem do seu desejo intimo, te faram agir da forma que aprendeu a viver, se aquilo alguma hora te fez mal, seria justo pensar que tentar é inviável, mas uma hora ou outra o instinto nos faz mudar.

6 – Ser racional ou passional, qual a medida dessas coisas a ser escolhidas?

Nossa herança Grega busca sempre o equilíbrio entre as coisas. Mas eu migro de um para o outro como se fosse um navio. Às vezes muito racional, às vezes muito passional, mas no final a passionalidade sempre vence. Não sei ao certo responder essa pergunta por que sendo tão passional eu costumo admirar os seres que conseguem ser muito racionais, mas também os considero sem vida. Sei que não é assim, eles tem os pesos do que valorizam e eu os meus. Que confusão na minha cabeça. É um dilema na minha vida.

Ele responde: Deveríamos ser um pouco dos dois, no entanto prefiro ser racional, já que minha tentativa no passional foi falha. Racionalismo é uma forma de organizar seu pensamento somente aquilo que te leve ao progresso, e mesmo sabendo que às vezes pode não funcionar, a razão sempre vem em primeiro lugar. Como sou um homem das ciências gosto de saber que domino meu fisco, psicológico e religioso, da minha maneira. Não tem medida pra essas coisas, só a busca mesmo por ser feliz.

7 – Temos o controle de nossas vidas? Até que ponto podemos lutar pelo que desejamos?

Sou muito Napoleônico acreditando que tenho controle sobre minha vida e que posso realizar tudo o que desejo, mas sei que não funciona bem assim. Nós temos um campo de ação ao qual podemos agir interagindo junto com as ações de outras pessoas e dos acasos do mundo. Nós tentamos domar o destino (ao menos pessoas de gênio muito forte tentam) e lutar contra as adversidades para atingir aquilo que desejamos/ almejamos. Nós temos o controle de nossas vidas, mas isso depende da força e vontade que aplicamos ao que queremos. Podemos chegar até onde nosso empenho em persistir conseguir ir para atingir o objetivo. “Nesse ponto você me fez lembrar meus objetivos os quais eu andava preguiçoso – Muito obrigado, por ao acaso me dar uns tapas que você nem sabe como foram desferidos contra a minha apatia – está passando da hora de tomar as rédeas dessa bodega”.

Ele responde: Parcialmente, na parte física agente se cuida e se protege, caso isso não aconteça padecemos. No que se trata do psicológico, agente cria e se modifica, caso não ocorra também nos conduzimos à morte. Devemos lutar para Sermos, e nunca para o “fomos”... Vivemos sempre no presente, não podemos reclamar do passado que nos tornou quem somos e não devemos viajar no futuro, porque ele é desconhecido e imprevisível. Mas é confortável saber que nós mesmos nos conduzimos a nossos objetivos, e pra mim independente dos meios utilizados, chegando lá é o que importa!

8 – Qual seu maior desejo no mundo?

Kkkkkkkkkkkkkkkk Tenho até vergonha de falar, mas existe algo que supera minhas ambições intelectuais, profissionais, pessoais em relação a família, casa, etc. Eu não tenho ideia de como e quando isso ocorreu, mas descobrindo que o meu maior medo era a solidão insuperável de sermos humanos e que morremos sozinhos, nasceu o sonho de me casar ao modo tradicional. Encontrar a pessoa para vida inteira é como um vício. Não que essa pessoa me livrará da solidão da morte, mas dará a substância do que eu tenho como sonho/desejo. Cada briga, cada entendimento, a cumplicidade de se dividir a vida e compartilhar historias, cumplicidades que são muito agudas quando nos referimos ao ser cativado, tudo o que sei que posso fazer e receber em uma relação. Não consigo entender porque as pessoas evitam isso. Casei-me três vezes e fico triste por ter chegado ao fim, mas ao mesmo tempo muito feliz de ter vivido. Não foi completo como eu almejo, mas foi algo... Um caminho, uma historia para ir entendendo o que devo querer, como me valorizar, como valorizar o outro, as experiências... Melhor parar de falar e resumir a resposta em: Meu maior desejo é encontrar um grau de cumplicidade sincera, sem medos do tamanho e intensidade que eu mesmo ofereço, mesmo que precise levar minha vida inteira para construir ou encontrar isso em alguém.

Ele responde: Tornar-me um grande profissional de renome, e ter um filho.

9 – Por que devemos acreditar na humanidade ou desacreditar? O que podemos enxergar como algo positivo ou negativo nessa loucura toda?

Essa resposta eu não consigo encontrar de modo satisfatório para mim há muito tempo. Eu até pensava naquele filme “o quinto elemento” no qual a protagonista se decepciona com a humanidade e não vê o por quê salvar a vida. A resposta para ela é a capacidade de amar que nós temos. Mas mesmo tendo essa capacidade eu fico muito receoso porque não parecem ser muitas pessoas que demonstram isso de modo amplo. Estamos aniquilando e sublevando tantas formas de existência que me preocupo. Acho que o ponto positivo é dar uma chance de a humanidade continuar sendo um grande possível tanto para fazer o bem quando o mau. Se for para acreditar em algo, acreditemos que tudo pode melhorar ou piorar independente de ruim ou bom nós sempre nos renovamos e tentamos nos superar. É a brincadeira constante de tudo o que definimos enquanto “universo”, yin e yang... Criação e destruição... É o fluxo transformador caótico e ao mesmo tempo ordenado. Algo que escapa a nossa lógica convencional positivista.

Ele responde: Experiência, na minha vida, prefiro acreditar nela, mesmo vendo pessoas automutilarem-se todos os dias. Sempre espero pelo pior, porque se algo de bom acontecer  nesse meio tempo, eu me surpreendo e tomo a ocasião como motivação, caso contrario, continuo apático aprendendo sobre o que não é viável pra mim. Positivo é tudo aquilo que é compatível com seu pensamento, e o negativo é tudo aquilo que não faz diferença, mas eu se apresenta em forma de realidade e fatos.

10 – Quais são os valores que te definem como pessoa? Mesmo sabendo que a definição de si é uma limitação caricata do que você realmente seja, tente realizar uma definição sobre que personagem você é na história da vida (como você se vê de modo amplo e geral)?

Meus valores básicos são o de tentar ser sincero comigo mesmo custe o que custar. É um embate duro entre eu e meu inconsciente tentando entrar num acordo sobre quem deve reger a sinfonia da vida. Por um lado eu querendo estudar, me dedicar plenamente a carreira de modo serio e frio indicando as possibilidades de futuro que uma parte das pessoas parece enxergar em mim. Bancando o Nerd inteligente que atinge uma espécie de sucesso profissional e intelectual. Por outro lado, lutando contra isso e toda ideia de ostentação que possa surgir dessa forma de vida, tem um alterego que presa as pequenas coisas, vida simples e passional na qual o pouco vale muito. Trabalho e intelectualidade são secundários, primeiro teria a vida afetiva como norte das questões.

De modo geral isso me faz um "trickster" e um camaleão que se adapta a cada situação mostrando um tipo de face sem que isso seja uma falsidade, mas demostrando uma plasticidade em me adaptar as necessidades momentâneas. Realizando o embate entre as muitas formas de ser que guardo em mim. No entanto, independente dos muito possíveis o que conservo é o senso de justiça, uma espécie de companheirismo meio ausente e presente ao mesmo tempo, senso de humor e melancolia, mente aberta a discutir questões e sinceridade sem receios.

Não me mostro assim tão fácil e sempre guardo, principalmente minhas fraquezas. Por mais que eu fale muito, aparentemente uma parte minha escapa as pessoas. Essa parte eu deixo para o travesseiro, cobertor e Momo. O que muda em mim e o que não muda pode ir sendo observado via blog... Eu não sei mais como me definir. Achei muito pobre esta definição, mas foi um pouco o que consegui fazer nesse momento.

Ele responde: Confiabilidade, liderança, organização, dedicação e persistência. Se precisasse escrever um livro da minha vida, quando não mais pudesse ter expectativa dela, eu me descreveria como um estereótipo de um cara rico, dono de alguma empresa de fama mundial, Sentado ao relento de um lugar muito bonito, com um bom de auto ajuda, casado com uma pessoa que amo muito e tenha problemas sérios de relacionamento por brincar demais, um filho mauricinho que deboche do luxo e muito inteligente, e uma filha educada que vá de desencontro com toda a realidade familiar, sendo sensível e amorosa. 
 

11 – Quais seus defeitos e qualidades?

Qualidades: Senso de justiça, uma espécie de companheirismo autista, fidelidade aos amigos de verdade, sinceridade exagerada, humor, cumplicidade, intensidade, criatividade, capacidade de amar gratuita, etc.

Defeitos: baixa estima, desconfiança, ciúmes, melancolia (não tenho certeza se esse é um defeito), desejo sexual elevado, carência afetiva, timidez, medo de convívio (sou meio arisco como você deve saber), acho que já está de bom tamanho né?

Ele responde: Defeito: Orgulhoso, negativo, racional, egoísta. Qualidade: Inteligente, prestativo, persistente, compreensivo.

12 – Existem questionamentos que você tem sempre na mente? Assuntos inacabados ou inconformados sobre a sua vida – se possível explique.

Será que sou bom o bastante para alguém? Por que alguém iria me querer e me valorizaria? O que devo fazer da minha vida? Como é que soluciono meus problemas? O que as pessoas tem de bom a oferecer? Seria eu um maluco? Se sim, como tornar isso uma coisa muito positiva? Como eu sano meus vícios? O que fazer para oferecer algo bom aos seres que amo? Como posso ser alguma coisa útil ao mundo e não apenas um peso de carne fútil que come, caga e destrói? Será que eu sinto como os outros humanos? Por que fazer a diferença? Onde é que aprendo as coisas que não sei? Mas se eu sei aprender por mim mesmo, por que eu reluto em fazê-lo? Vixe, o quê que eu faço agora? Será que amanhã vou fazer diferente? Amanhã eu crio coragem. Será? E mais uns mil pensamentos científicos ou de ordem filosóficas sobre o mundo de modo geral, local e micro.

Meus assuntos inacabados meio que se encerraram, tenho apenas projetos não planejados e conquistados ainda, como casar, trabalho, viver, estudo... espere ai, é tudo! ^^ Uma vida toda pela frente. Mais fácil falar sobre as metas atingidas. Encontrei e tive um gato cego (ele ser amoroso foi um brinde a mais), sai da casa dos meus pais, compreendi o que é amar, fiquei louco dançando pelado na chuva fingindo que o mundo não existia, fiz antropologia, aprendi a cozinhar algumas coisas, etc

Sou simples e complicadinho ao mesmo tempo nas minhas questões e assuntos que parece estarem sempre em aberto. Já que não sei de onde virá o que eu busco. Sobre o que busco eu não falei a fundo, pois é bom guardar um pouco de nós para nós mesmos. Só um cadim, tá?

Ele responde: Todos os dias me questiono, é a forma que uso para poder preencher as lacunas existentes do que se passa comigo dia-a-dia, e vá por mim as respostas são muito confusas ... UHAusHAs.... A pergunta que não se cala dentro de mim, é porque quem mais amei, morreu naquele acidente de carro. Mesmo tendo varias respostas, não consigo entender como boa parte de mim não supera a perda. Minha vida continuou, mais a saudade é algo constante mesmo contra minha vontade.

13 – Algum prato favorito, ou pratos? Quais as formas de lazer, as coisas que lhe dão prazer?

Comida amo doces, especialmente Cheese cake, pudins, doces mineiros ou de fazenda, tortinhas em geral, bolo de rum, pão de mel, strudel e doces que envolvam passas e frutas e coisas integrais.

Em relação a pratos salgados: bobó de frango, frutos do mar, peixe ao molho feito do meu jeito, canelone e rondele, galinhada, tortas, pizza, yakissoba, harussamê, vários pratos chineses e japoneses, comidas étnicas.

Coisas que não sou muito fã. Frituras, lasanha, verduras temperadas, palmito amargo, pequi, mamão, caqui, carambola, arroz carreteiro, buchada, etc.

Formas de lazer, ler, assistir filme, festa particular entre amigos geralmente em casa, brincar com meu gato, sair na rua ouvindo musica sem local determinado, nadar, andar a cavalo ou de bicicleta, fazer yoga, plano a dois do tipo piquenique, viagem, etc. desenhar, lavar louça, não estou lembrando mais no momento, mas acho que jogar baralho, vídeo game, sei la.

Coisas que me dão prazer são, comer e cozinhar, amar, namorar, fazer cafuné, tomar banho, nadar, andar de bicicleta, realizar atividade física, estudar ou debater algum assunto, tomar banho de chuva, dar um cheiro escondido e abraços, me enfiar sobre as cobertas quando esta muito frio esperando eu me esquentar, brincar com bichos de rua (formigas estão dentro), ouvir musica, chorar vendo drama, me deitar e deixar o sol da manha ir me aquecendo lentamente, gosto de ver e memorizar o rosto das pessoas criando historias, escrever, crianças que querem brincar comigo, velhos que querem contar histórias...uma infinidade de pequenos prazeres.

Ele responde: Amo Massas e o que é considerado besteiras tipo salgadinhos de chips, e condimentados ao extremo, mais algo que me fascina é o arroz com um feijãozinho e batata frita! Comer e cozinhar me relaxa nos meus tempos vagos, mais estar com amigos, dormir e malhar também me fazem bem. Gosto de dar atenção á mim mesmo quando sobra algum tempo. Estando bem, posso fazer o bem.

14 – O que parte teu coração?

Injustiça, desistir de algo que deseja, não estar aberto ao diálogo, abandono e pensar que não fiz o que deveria.

Ele responde: Injustiça e violência contra animais são duas coisas que são inadmissíveis ao ser humano, até porque foge de toda a logica achar que fazer ou burlar as regras é correto, e maltratar quem não pode se defender intuitivamente é covardia. São duas coisas repudiáveis e horríveis!

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