Vivo a dor do desejo.
Sentir é dor.
Emoções, seja quais forem, representam sempre uma
intensidade insuportável de tortura. Por isso desejo a morte e enamoro sua
ideia. Serei sempre seu fiel amante, até que a ela me entregue todo.
Mata-me.
Retire minha existência.
Me dispa dessa condição humana ou me cure
conferindo o dom da psicopatia. O doce egoísmo, o eu, eu, eu... cíclico como o
inferno. Atemporal, como o coma.
Aqui escrevo de olhos cegos, sem travas e revisões o que partes minhas,
Fim.
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