Eu sentado em frente a meu pé de Jabuticaba sentindo a brisa das seis da tarde, enquanto descanso dos meus estudos bebendo chá com bolachinhas de mel. Meu celular está morto no chão a minha direita no mesmo instante em que o som do computador atravessa a porta ao lado da Jabuticabeira e grita Robots in Disguise juntamente as codorninhas fazendo sua folia rotineira a minha esquerda. É a tarde se despedindo de mim no meio do meu repouso acadêmico com direito até a formiguinhas no chinelo.
Estar sozinho para escrever e poder olhar em redor causa tristeza, mas é agradável, porém também é angustiante. Logo retornarei as minhas atividades fúteis e esse mundo insignificante do “ao redor” voltará a seu estado invisível.
É nisso que dá cumprir com o tempo do capital. Deixamos de enxergar o mundo, sentir cheiros, dar valor ao real para cumprir funções motoras de necessidades e reflexões inventadas. Parece até que deixei de estar Renan para me tornar um Renan. Se é que alguém ainda consegue lembrar a diferença entre estar e ser algo para poder entender o porquê das minhas palavras industriais... Aff, vou aproveitar mais da minha segunda-feira, nesse feriado, sujando louça!
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