quarta-feira, 22 de julho de 2009

Capítulo II - Entende? (Deu merda!)


Capítulo II (Eu prático)

Algumas pessoas pensam no bem da humanidade e semelhantes a pequenas peças de um quebra-cabeça cumprem suas funções motoras contínuas: médicos, cientistas, etc. Todos presos a um norte, o de transformar as coisas.
Eu como humanista vivo uma palavra e norteio meu existencialismo na escolha de ser uma forma de romance entre o drama e o amor. Vivendo compulsivamente enquanto funciono para dar movimento independente de transformar ou racionalizar o mundo.
Não quero escravizar-me na ciência, religião, entre outros absolutos fixos. Ao contrário, desejo experimentar meu corpo, minhas sensações e me tornar o conceito entretenimento no sentido de um fútil necessário. Afinal, as coisas importantes, boas e necessárias são todas invenções, não são?
O que faço é tentar de formas iguais e diferentes falar e ver o mundo. Formas estas que não são racionais, nem mesmo o oposto é uma outra coisa. Talvez seja ele um ato (ação-reação) que escapa a forma humana e positiva de olhar, falando em realidade empírica ou natureza na qual não importa a humanidade estar viva ou morta, essa coisa existiria por si mesma.

Eba suspendam a ética... O que é ser pós-moderno?

É dessa forma que tudo some e tudo existe radicalizando a dialética, sublevando o existencialismo no mesmo instante em que a respiração se aproxima da “estética” em desespero na busca de algo mais que também não tem importância alguma (real).
Um pouco de esquizofrenia social com frieza psicótica parecem estar presentes na minha arrogância. Questões que nasceram da minha luta entre o que é cultural e o que é biológico, entre o ser deus (pensar) e ser animal (existir), coisas separadas e unidas eternamente pela maldição das almas-gemeas. Representando a descoberta fundamental que estrupa o ser na busca do que é a essência?
Misturas entre criador e criatura, verdade e mentira constituindo quem sabe uma ilusão?
Retorno aos pontos cartesianos em que existiria um gênio enganador, mas de que me importaria isso se o que eu busco não é a verdade, nem mesmo um absoluto?
Salvai-nos o budismo da maldição cristã das certezas e coisas fixas para nos tornarmos transformações constantes e possíveis devir. Posteriormente, salvai-nos o ceticismo niilista das transformações infinitas e conclua tudo em angústias perante as limitações do “sobrenatural”.
Sigo assim fazendo um eu prático paralelamente a alegoria de Elizabete a qual abandona o ser mulher para se tornar um conceito puro de Rainha a Virgem forjando sua supremacia em algo que legitimava a soberania divina de sua escolha e função.
Nesse caso apelo a Pan, Eros ou outros mitos gregos que me apóiem através de nossas heranças e limites em ser e pensar para poder dar continuidade ao rotineiro e cotidiano.
Acho que ainda estou um pouco perdido, porém pensando e sendo adolescente. Meus incertos são guiados pelo coração que não escolhe, mas sim reage a situação nascente e se obriga a cumprir compromissos firmados pela honra de minha integridade ideológica/carnal.
De tudo o que eu disse não é a contradição o grande problema... São os finais dialéticos inconstantes, incontroláveis das minhas escolhas covardes, arrogantes e egoístas.
Ainda há muito a se falar, fazer e etc para o Renan... Nada!
Parece que estou tentando inventar uma forma de escrever muito para não dizer nada. É como dar pronuncia ao impronunciável. São antíteses e antinomias em meio a Liberdade e amor dramático como os conceitos que regem a minha verdade-mentira no ser eu mesmo.
Não gostaria ainda que isso ficasse marcado com um refúgio da ignorância, de onde eu falaria de um não lugar sem teorias (usando conceitos chavões) ou reflexões para fazer a “revolução (entenda por isso transformação ampliada). Não estou descolando minha teoria da prática, estou é inebriado pelas possibilidades de escolhas que me são dadas enquanto eu mais estudo, mais leio, mais desejo, enfim, mais vivo”. Deixando pouco a pouco de estar certo ou errado, de precisar da ética, moral... minha nossa, será que isso vai dar merda?

2 comentários:

Matt Escremin disse...

sobre o becos imundos: nem sou mais dono. doei para uma amiga.

Anônimo disse...

Alterego {Além de mal escrito, não tinha porque você falar tanto ao invés de resumir as questões em sua forma absoluta: Tudo é dialéticamente imaginação e nada mais! O Renan pensa algo mais?}